Remo x Goiás: torcedores transformam Mangueirão em palco de festa e provocação

Possível dia do acesso movimenta famílias, tradições e provocações.

Fábio Will
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A poucas horas de a bola rolar no Mangueirão, o clima de decisão tomou conta do entorno e das arquibancadas para Remo x Goiás, duelo que vale o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro de 2026. A movimentação intensa desde cedo revela a expectativa do torcedor azulino, que chega carregado de símbolos, tradições e provocações típicas de um clássico clima de fim de temporada.

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Entre os mais empolgados está Pietro Corrêa, de apenas 10 anos. Ao lado do tio Manoel Amaral e da avó Selma Pereira, o garoto confeccionou uma letra “A” gigante para exibir no estádio, numa demonstração clara de confiança no retorno azulino à elite. Pietro sonha alto: além do acesso, já imagina o Remo disputando a Copa Sul-Americana de 2027. “O Remo é para quem acredita”, resume o jovem torcedor, animado com a possibilidade de ver o clube alcançar um dos momentos mais importantes de sua história recente.

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image Com 'cayxão', torcedor do Remo confia no acesso e provoca o Paysandu (Fábio Will/ O Liberal)

A fé no acesso também inspira manifestações mais irreverentes. O torcedor Carlos Júnior, de 58 anos, chegou ao Colosso do Bengui acompanhado da filha e carregando um “cayxão” — como ele mesmo define — para provocar o arquirrival Paysandu, rebaixado para a Série C. A brincadeira, comum na rivalidade centenária entre os clubes, arrancou risadas de quem passava pelo local e reforçou o clima de festa azulina.

image Pré-jogo reúne famílias, bandeiras e tradições no entorno do Mangueirão (Fábio Will / Especial O Liberal)

Já o remista Luivan Campelo, de 43 anos, veio de Mosqueiro com a família especialmente para o confronto decisivo. Ele chegou cedo ao Mangueirão para garantir um bom lugar e aproveitar o tradicional ambiente de arquibancada, marcado por cânticos, otimismo e pelo famoso “churrasquinho de gato”, presença certa nas imediações do estádio em dias de grande público.

 

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