Remo x Abaeté: gol de Marquinhos Belém na Série C de 2005 e um 'apelido' eternizado pela torcida azulina Há 17 anos, o Remo venceu o Abaeté no Mangueirão em uma partida decidida por um jogador que venceu as dificuldades dentro e fora de campo Fábio Will 02.10.22 8h00 Remo venceu o Abaeté e passou de fase na Série C de 2005 em um confronto paraense (Marcelo Seabra / Arquivo O Liberal) Há exatos 17 anos, o Remo enfrentava o Abaeté pela terceira fase do Campeonato Brasileiro da Série C. No dia 2 de outubro de 2005, o Remo venceu o Abaeté-PA, por 3 a 1 e avançou para a quarta fase da competição, que terminou com o Leão garantindo a vaga na quarta fase da Série C. O destaque da partida foi o ex-lateral direito Marquinhos Belém, que marcou o gol da classificação e superou um problema cardíaco que quase acabou com a sua carreira. Após empate em 1 a 1 na primeira partida do mata-mata, Remo x Abaeté voltaram a se enfrentar, dessa vez, um dos dois ficaria pelo caminho. Marquinho Belém, que havia marcado o gol do Remo no primeiro jogo, cita que o Abaeté foi a equipe mais complicado que o Leão Azul enfrentou na Série C de 2005. “O Abaeté foi o time mais difícil que enfrentamos e digo mais, caso o Remo não subisse, eles iriam subir, pois eles tinham uma seleção de jogadores qualificados, paraenses e tinha um Gauchinho, que já tinha jogado em Belém. Eram atletas experientes, que tiveram passagens por Remo, Paysandu e Tuna. Foram dois jogos duros no mata-mata e eu fazendo o gol da vitória”, disse. O jogo se encaminhava para um empate, resultado que dava a classificação ao Abaeté, mas uma falta do lado direito, longe, foi a redenção para uma torcida e para um jogador que superou com maestria as dificuldades que meses antes, quase acabou com a carreira. Ainda quando atuava pelo Santa Cruz-PE, Marquinhos Belém descobriu um problema cardíaco, em um exame de rotina no Tricolor Pernambucano, Iniciava ali uma série de incertezas, laudos, exames e o retorno ao Remo, com aval médico para entrar de vez na história do clube e servir de exemplo de superação, além do carinho do torcedor azulino, que “batizou” Marquinhos como “Coração de Leão”. O gol diante do Abaeté foi especial para o jogador e ele por pouco não ocorreu, já que ele era o terceiro batedor de falta da equipe e teve que “negociar” com outro atleta a cobrança. Gol “Esse foi o gol mais bonito da minha carreira. Fiz três gols naquele ano pela Série C com a bola rolando, mas aquele foi uma falta, bola parada e estava muito longe. Quando pintou a falta e era longe, a chance era minha, pois treinava batidas de média e longa distância, mas eu era o terceiro batedor, estava atrás do Maurílio e Paulista. O Maurílio abriu mão e conversei com o Paulista, ele aceitou, pedi autorização, ele viu a vontade nos meus olhos, falei que bateria com a parte externa e ele disse ‘pode ir’, foi então que saiu o gol da classificação, aí que crescemos na competição e aumentava a nossa confiança e o torcedor do nossos lado”, falou. Abraço de todo o clube Marquinhos revelou que a sua história serviu de preleção aos amigos de clube, através do técnico Walter Lima, o “Waltinho”, que fez questão de usar o jogador como exemplo de força e garra para outros atletas na equipe. “O presidente Raphael Levy fez a proposta para eu jogar a Série C e pedi um dinheiro a ele, que eu tinha para receber de 2004 para ir a Recife (PE) refazer os meus exames, ele me deu, falou que tudo daria certo. Recebi o aval do técnico Valter Lima, ele que montou 90% daquele elenco. Muitos jogadores me falaram que não teriam coragem de voltar a jogar como eu tive, fui bem acolhido por todos, fui motivação para muitas pessoas dentro do clube pela minha força de vontade e minha história foi contada pelo Valter Lima aos jogadores no primeiro jogo da Série C”, contou. Assista Mais que um título O Remo terminou a Série C de 2005 com o título, única conquista nacional do clube azulino, no ano do centenário, mas para Marquinhos, a conquista foi além, já que estava com a carreira praticamente encerrada por conta do problema cardíaco. “Essa conquista representa muita coisa para mim, entrando para a história do clube, ser campeão brasileiro no ano do centenário, valorização do clube, a torcida lotando o estádio com a melhor média de público. Superar o meu problema cardíaco, fé em Deus, em Nossa Senhora de Nazaré, Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, ao Santo Expedito, várias pessoas torcendo pela minha recuperação”, finalizou. 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