Reavaliação da nova diretoria do Remo descarta Baenão para o Parazão 2019

O centenário estádio Evandro Almeida (Baenão), palco sagrado do Remo, vai continuar sem a presença da torcida em jogos oficiais por mais um tempo. A expectativa era para que a reforma da casa remista fosse concluída até janeiro de 2019 para que, assim, pudesse receber jogos do campeonato paraense. O diretor de estádio, André Malcher, no entanto descartou:

"Se disser que o estádio fica pronto em janeiro ou fevereiro estarei sendo leviano. Posso dizer que estamos fazendo levantanento de tudo que está sendo feito para termos uma posição oficial do quadro do trabalho", conta.

Malcher, numa conversa  informal, disse estar tomando conta dos prazos e processos das obras e revelou a existência de duas frentes de trabalho, sendo a primeira relacionada à arquibancada da Almirante Barroso tocada pela empresa contratada pela diretoria passada que permanece sob contrato responsável pela construção de vestiário de visitantes, arbitros, banheiros.

A outra demanda consiste na área da Avenida Romulo Maiorana, onde tem o 'braço' do projeto do Retorno do Rei parceiro da diretoria do estádio. O alinhamento vem sendo perfeito entre ambos como deduz Malcher. "Estamos em sintonia neste trabalho de recuperação e ampliação deste lado" fala.

Se o estádio não poderá ser palco oficial do Leão nas partidas, ao menos a academia do estádio pode ser aberta a partir de janeiro. "O clube conta com todo material disponível e no momento falta finalizar o telhado, forro, piso  estamos fazendo o orçaamento dos custos. A ideia é que ela funcione no começo do ano", assinala.

A Toca do Leão vai passar por melhorias, sobretudo na cozinha e banheiros que estão deteriorados. "É uma revitalização total para deixar bem no jeito", aponta.