Na primeira disputa de Re-Pa após deixar o Paysandu, volante do Remo afirma: 'Fazer um gol seria uma satisfação'

O primeiro jogo da final do Campeonato Paraense será um momento diferente para um jogador do Remo. É porque o volante Lucas Siqueira vai enfrentar pela primeira vez o Paysandu, time no qual jogou em 2016, desde que foi contratado pelo Remo. Ele falou sobre como encara essa partida e ainda o fato de nunca ter perdido um Re-Pa.

“É verdade. Tomara que esse retrospecto entre em campo. Porque eu não perdi esse clássico Re-Pa. Mas agora eu estou do lado do Remo e esse tricampeonato é muito importante para nós e espero sim manter esse retrospecto não perder clássicos e conquistar títulos”, comentou o jogador em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira. 

Aliás, se fizer gol, o volante garantiu que vai comemorar.

“Sim. Vai ter comemoração. O gol é o auge da partida, de um jogo de futebol. E fazer um gol para mim seria uma satisfação muito grande. Eu respeito o Paysandu e os profissionais. Mas se fizer um gol eu tenho que comemorar com meus companheiros, pensar no torcedor, na camisa que eu visto. Isso  de maneira alguma é falta de respeito com o adversário e sim que eu vou estar vivendo e comemorando um gol, uma marca legal”, afirmou.

Em relação ao jogo, Lucas não acredita que haja favorito, independente dos retrospectos.

“Acho que não. Acho que chega na hora do clássico. Na hora da decisão. Esses retrospectos que não influenciam tanto. A pressão é para os dois lados. A vontade de vencer é dos dois lados. Se eles estão pressionados, nós também estamos. A gente está vindo de um bom retrospecto no estadual e na Série C. Isso nos dá confiança. Mas acho que quando começa o jogo são 11 contra 11 e o retrospecto não entra em campo”, avaliar.

E o jogador acredita que a melhor estratégia para conseguir o tricampeonato paraense será ter equilíbrio em ambas as partidas.

“A gente tem que ter equilíbrio. Não se define no primeiro jogo. A gente tem que ter tranquilidade e consistência nos dois jogos. A decisão ocorre nos dois jogos. Mas um tempo ruim pode botar tudo a perder e influenciar no resultado da decisão. È ter equilíbrio emocional e tranquilidade para chegar bem nos jogos e vencer”, disse.

Leia outros trechos da entrevista do volante do Remo:

Como avalia que será o clássico sem torcida?

A gente entende toda a situação da pandemia, mas lamenta pelo torcedor não ir ao estádio. O torcedor faz total diferença. Grande charme do Re-Pa. Acho que será um Re-Pa bem diferente e atípico. E nós jogadores precisamos estar mais concentrados com o que teremos que fazer dentro de campo. A gente lamenta o torcedor não estar no estádio, mas vão assistir em casa pela TV e mandando energias boas. Estamos loucos para vencer e dar o título ao torcedor.

Como avalia o Remo?

A nossa defesa está sólida. Estamos tomando pouquíssimos gols. E o último foi de pênalti. O sistema defensivo está muito sólido e não vamos mudar isso. Nós temos que acertar um pouco mais a transição de ataque para fazer mais gols. Então a gente está com o objetivo de alcançar esse equilíbrio em campo e por aí que vamos para o s jogos.

O Campeonato Paraense pode ser um divisor de águas?

A gente sabe que o Re-Pa é um campeonato a parte. Se trata de uma decisão no estadual. É fundamental vencer o campeonato. Estamos focados em vencer. Não sei qual será a reação com a derrota. Porque estamos focados na vitória. Série c é só depois. Vamos ter que separar as duas coisas. Mesmo se formos campeões, na terça já viajamos. Até lá e foca total na decisão. Para não confundi um campeonato com outro e vamos com tudo para vencer esses jogos.