Marcos Braz explica escolha e saída de António Oliveira: 'técnico não é só resultado'

Executivo azulino afirmou que as coisas não saíram como o esperado ao comando do técnico António Oliveira, principalmente em jogos em Belém

Fábio Will
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Responsável por comandar o departamento de futebol do Remo, o executivo Marcos Braz comentou sobre a passagem do técnico português António Oliveira pelo clube azulino, um período que, segundo parte da torcida, foi considerado um “tempo perdido”. O dirigente defendeu as decisões tomadas à época e destacou o esforço que fez para trazer o treinador europeu ao Leão, além de contextualizar as dificuldades enfrentadas no processo de transição.

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Braz iniciou a análise com um levantamento sobre a rotatividade de técnicos no clube, nos últimos dez anos, e reforçou que o problema vai muito além de resultados em campo. Segundo ele, o Remo precisa de estabilidade e continuidade para fortalecer o projeto esportivo.

“Nos últimos dez anos, o Remo teve 29 técnicos. Se você fizer uma análise, na maioria desse tempo o clube jogou a Série C, que é uma competição mais curta. Ou seja, o Remo teve uma média de um técnico a cada dois meses e meio. Isso é razoável? Não. A minha análise sobre técnico não é só resultado, é dia a dia”, afirmou.

O executivo explicou ainda as circunstâncias que o levaram à contratação de António Oliveira, após a saída de Daniel Paulista, e revelou que o treinador português foi, desde o início, sua primeira opção.

“Na época do Daniel, eu acordei num dia sem técnico — e eu tinha acabado de chegar. Fiz um esforço enorme pra que a gente trouxesse um treinador. O António sempre foi a primeira opção. Consegui apresentar o projeto e convencer. Tivemos jogos fora com bom aproveitamento, mas em casa os resultados foram ruins, com números de time rebaixado”, disse.

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Braz destacou que o trabalho de António teve pontos positivos, especialmente no desempenho fora de casa, mas admitiu que os resultados no Baenão e a pressão da torcida pesaram na decisão pela troca de comando. O executivo ressaltou também que a mudança só foi feita quando havia um substituto ideal disponível no mercado.

“Outra coisa, se eu tirasse o António, quem ia entrar? O Guto estava no Cuiabá, empregado. O Guto, quando o António saiu, foi sempre a nossa primeira opção. A gente só trocou de técnico quando teve certeza de quem trazer”, completou.

Com a chegada de Guto Ferreira, o Remo engatou uma sequência positiva e entrou de vez na briga pelo acesso à Série A. O Leão ocupa atualmente a 6ª colocação, com 51 pontos, apenas um atrás do G4.

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