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Em casa, goleiro do Remo tenta manter a mente tranquila sem a rotina de treinos

Vinícius falou um pouco como está sendo o período de pandemia em casa

Fabio Will

O avanço da pandemia do coronavírus no Estado do Pará mexeu com a rotina das pessoas e isso inclui os jogadores de futebol, que tiveram suas atividades paralisadas no dia 19 de março, após decreto do Governo do Estado. A rotina de treinos, viagens, concentração foi trocada por treinos online e isolamento social.

Na sua quarta temporada vestindo a camisa do Remo, o goleiro Vinícius, de 35 anos, tenta administrar esse momento novo na carreira, que é ficar em casa por meses. O jogador conversou falou um pouco do período de pandemia e da ansiedade em retornar aos treinos no Leão.

Morando em Belém, Vinícius, sempre calmo, confessou que o tempo sem treinos presenciais é um obstáculo grande, principalmente para a posição de goleiro, mas tenta à sua maneira, pensar positivo e imaginar um futuro melhor no pós-pandemia.

“O jogador de futebol quase não para em casa, isso por um lado é legal, mais tempo com a família, mas eu não imaginava passar por um período tão longo sem treinos e jogos. Isso faz falta, pois desde cedo estamos acostumados com essa rotina, porém com tantas pessoas morrendo, sem vacina para a doença, isso mexe com nosso emocional”, comentou.

SEGURANÇA

O goleiro que chegou a capital paraense em 2017 e que soube aproveitar as oportunidades quando entrou em campo, tenta passar o tempo, mas está preocupado com o que vai encontrar no retorno às atividades.

“É um momento cheio de incertezas e é claro que isso nos deixa pensativo. Procuro focar na minha família, tenho uma filha pequena, passo o tempo brincando com ela, conversando com a minha esposa, mas o futebol é um mundo diferente. Espero que todos possam voltar de uma maneira segura, sem que possamos levar o vírus para nossos familiares”, disse.

A SAUDADE

Calado, calmo e sereno com as palavras, Vinícius não sabe trabalhar a saudade. O pensamento na volta aos treinos no Baenão já é uma realidade e lembrou de seu companheiro de clube, o preparador de goleiros Juninho Macaé.

“Tenho saído pouco de casa, mas a saudade é constante de treinar. Temos uma dificuldade a mais, pois nosso treino é diferente, envolve quedas, posicionamento, velocidade e reação então o retorno precisa ser gradativo. Nunca fiquei tanto tempo sem treinar e estou até com saudade dos gritos do Juninho, que exige e nos cobra bastante”, finalizou.

REMO

Vinícius chegou ao Leão Azul a pedido do então técnico Josué Teixeira. No Parazão e Copa Verde de 2017 foi reserva do André Luís, mas iniciou a Série C como titular e não largou mais a posição. Com a camisa azulina o goleiro já atuou 102 partidas e conquistou dos títulos estaduais (2018 e 2019).

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