Com Remo próximo de marca própria, veja outras equipes que fizeram o mesmo no Brasil

Clube azulino estuda seguir tendência já adotada por times tradicionais do futebol brasileiro

Messias Azevedo
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O Remo mantém as negociações para a definição do fornecedor de materiais esportivos da equipe para as próximas temporadas. O clube azulino estuda a possibilidade de iniciar o projeto de uma marca própria, através de uma possível parceria com a Bomache, empresa que já trabalhou em Belém na confecção e distribuição dos uniformes da marca Lobo, do Paysandu, em 2016.

A utilização de marcas próprias é uma tendência entre alguns clubes tradicionais do Campeonato Brasileiro, que apostam em fornecedores 'caseiros' para vestir suas equipes e fabricar camisas e peças. O Núcleo de Esportes de O Liberal destaca algumas equipes que adotaram a utilização de marcas próprias.

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Paysandu (Lobo)

image Paysandu lançou novo uniforme para 2021 (Reprodução / Site Paysandu)

O Paysandu foi o primeiro dos clubes com marca própria que obteve sucesso no mercado nacional. A marca Lobo, que faz referência ao mascote do clube, foi criada em 2016 e passou a ser responsável pelos uniformes do Papão para as próximas temporadas. De acordo com o departamento de marketing do clube bicolor, em 2016, foram vendidas cerca de 110 mil camisas, pouco mais do que o dobro do ano anterior, quando a Puma era a fornecedora da equipe. O Paysandu obteve um aumento de 12 vezes no faturamento, sendo que o lucro das vendas das camisas foi totalmente revertido para o clube.

Fortaleza (Leão 1918)

image Uniforme pré-jogo utilizado pelo Fortaleza (Divulgação/Instagram @fortalezaec)

 

Desde 2016, o Fortaleza possui a Leão 1918, marca própria para produção de material esportivo e gestão das lojas do clube. Um ano após idealizar sua própria marca, a estratégia adotada pela equipe cearense colaborou com parcela significativa no pagamento da folha salarial do clube.

Goiás (Green 33)

image Uniforme pré-jogo utilizado pelo Goiás (Divulgação/Instagram @goiasoficial)

 

Após o fim da parceria com a Topper em 2019, o Goiás passou a utilizar a marca própria batizada de Green 33. A marca faz alusão a cor principal do clube e ao apelido pejorativo dado pelos rivais “ao clube dos 33”, uma antiga referência à torcida Esmeraldina ser tão pequena que só haviam 33 pessoas. Com o passar do tempo, a própria torcida abraçou o apelido.

 

Bahia (Esquadrão)

image Uniforme pré-jogo utilizado pelo Bahia (Divulgação/Instagram @ecbahia)

Em 2018, o Bahia se tornou o primeiro clube com marca própria na Série A do Brasileirão, após rescindir com a Umbro a seis meses antes do final do contrato. O tricolor baiano realizou um concurso no site do próprio clube para os torcedores escolherem seus novos mantos. Os dados divulgados pelo clube no fim de 2019 mostram que a equipe teve um aumento de 316% comparado ao ano de 2018, tendo como maior diferencial o faturamento com camisas, além de quase 30 produtos entre diversas peças de roupa, canecas, capas de celular e outros itens fabricados pela marca. 

Veja outros clubes que possuem fabricação própria: 

 

  • Coritiba (1909 Sports)
  • Vila Nova (V43)
  • Atlético-GO (Dragão Premium)
  • Ceará (Vozão)
  • Juventude (19Treze)
  • Ponte Preta (1900)
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Remo
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