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Campeão com o Remo no Campeonato Paraense Sub-17, técnico Zeca Sodré relembra trajetória no vôlei

Técnico da categoria Sub-17 no vôlei do Clube do Remo, Zeca Sodré acumula experiência e títulos dentro do esporte

Andréia Santana
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Em janeiro deste ano, o Clube do Remo teve uma grande vitória com a categoria Sub-17 de vôlei: o Campeonato Paraense, válido para 2022. A partida foi vencida por três sets a zero contra o time da Apade. Além do título, a competição rendeu prêmios para alguns jogadores, e para o técnico do time, Zeca Sodré, que ganhou como melhor técnico. 

José Sodré, ou Zeca, como é mais conhecido, tem uma longa história dentro das quadras de voleibol, acumulando títulos com o Remo. Ele, que é formado em educação física, também já foi jogador e auxiliar técnico pela Tuna Luso. Em entrevista ao O Liberal, o técnico falou sobre as expectativas sobre os próximos passos dos times de base do Leão, e como a experiência o ajuda a formar os jovens jogadores.

 

Confira a entrevista

 

OL: Como foi para você como técnico e para os jogadores a vitória do Campeonato Paraense Sub-17? 

Zeca Sodré: Há três anos não tem uma categoria de base nessa faixa etária aqui em Belém. Só o Remo vem mantendo uma equipe de 13, 14 anos treinando, porque  participa do CBI (Campeonato Brasileiro de Interclubes). Quando surgiu esse ano a Apade com uma equipe, foi excelente porque pudemos colocar em prática todos os ensinamentos da equipe. Graças a Deus fomos campeões e ganhamos os dois turnos com os atletas que se dedicaram bastante. 

 

OL: Quais os próximos projetos para o time? O que espera da próxima temporada? 

ZS: Essa faixa etária é de até 16 anos. Em abril, tem o Campeonato de Clubes sub-16, a base dessa equipe vai partir para uma viagem para Saquarema, no Rio de Janeiro, e vão ficar no centro de treinamento de voleibol da equipe adulta, vão conviver e conhecer como é o voleibol da equipe adulta e conhecer o espaço físico. Com certeza vão ficar deslumbrados. Enquanto isso, outros jogadores vão ficar no sub-17, os que aumentaram a idade vão ficar no sub-18, esperamos competir tanto o CBS (Campeonato Brasileiro de Seleções), quanto o CBI, e o Campeonato Paraense, lógico.

 

OL: Qual a expectativa em cima das categorias de base para um futuro dentro do clube?
ZS: A expectativa do Remo, e o nosso objetivo é que os jogadores da base subam de categoria até chegar no adulto. Lógico que nem todos chegam, tem escola, outros projetos, alguns param no meio do caminho, mas sempre tem dois ou três que chegam no time adulto. Já fui técnico do adulto do Remo, mas pedi pra voltar para as categorias de base porque eu tenho uma habilidade muito grande com ensinamento com as equipes de base, não à toa antes da pandemia, por volta de 6 jogadores nossos foram jogar nas grandes equipes do sul, e esse ano já foram mais dois atletas, se estão pra lá é porque têm qualidade e são jogadores que quem vê sabe que são competitivos, tem fundamento e estratégia, assim como todos os jogadores do Remo, e eu me sinto muito gratificado com esse tipo de comportamento

 

OL: Qual o balanço você faz do time nos últimos anos? Quais títulos acumula pelo Leão?
ZS: Tudo é um trabalho em conjunto, sempre digo que se você tiver um bom dirigente, uma boa quadra, um bom material e um bom coletivo, o resto com o tempo vai surgindo. Os professores do feminino e do masculino de base e de adulto vão lá, me escutam, me ajudam, é toda uma equipe. Eu sou muito dedicado ao voleibol, sou professor de educação física, e o apoio que a diretoria me dá no Clube do Remo é essencial, independente das equipes que terminaram, nós continuamos, eu sou campeão desde quando surgiu as categorias há uns 6 anos, o Remo nunca perdeu. 

 

OL: Sua carreira dentro do voleibol é longa, já foi jogador, dirigente e já é técnico há alguns anos, qual a diferença dessas fases dentro do esporte
ZS: Fui jogador da Tuna até os 17 anos, quando entrei na faculdade de educação física, muito cedo. Depois disso, fui exercer a função de técnico das equipes de base da tuna, apesar de ser jovem eu era o único jogador técnico. Infelizmente, não era um bom jogador, não tinha habilidades de força, mas tinha habilidades táticas, não sou alto, sou baixo, então eu supria as necessidades da minha equipe com a técnica. Logo depois, até por volta dos 22 anos, eu auxiliava os técnicos das equipes adultas, e fui chamado para ser dirigente pela Tuna. Então, desde os 20 anos, fui pegando o jeito, como se comportar, como agir em quadra, o que exigir do aluno, essas coisas. A diferença dessas fases é que hoje em dia é muito mais prazeroso dar o ensinamento técnico, o técnico quer sempre o melhor do jogador, e se o jogador quer ser bom, tem que escutar o técnico.  Como técnico você tem que ter a noção de saber escolher os jogadores que tem habilidade, tem talento, para poder desenvolver. Esse é o meu grande diferencial, porque aparecem muitos jogadores no Clube do Remo, todo mundo acha porque o Remo é campeão nessas categorias é só ir lá que vai virar jogador, mas não é assim. Tem que saber o talento, se ele vai desenvolver ou não no voleibol, pra poder investir naquele atleta. 

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Remo
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