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Futuro do lateral Rony no Clube do Remo será definido só em fevereiro de 2020

Nesta terça-feira, o jogador prestou depoimento para a juíza da 3ª Vara do Trabalho, que deixou para definir tudo no ano que vem

Andreia Espírito Santo

A novela envolvendo o lateral direito Rony e o Clube do Remo continua. Nesta terça-feira, outra audiência foi realizada na Justiça do Trabalho. O jogador pede indenização e a liberação do Remo, com quem tem contratação até janeiro de 2021, por causa de salários atrasados em 2018. A sentença vai sair somente em fevereiro.

Na audiência realizada nesta terça-feira, o lateral se pronunciou. Diante da juíza Lea Elena Sarmento, da 3ª Vara do Trabalho, Rony disse que não teve outro clube formador a não ser o Remo.

“Ele confessou que morou no clube, que recebeu alimentação, que recebeu tratamentos fisioterápicos. E que nunca tinha saído na imprensa. Ele confessou que só depois do jogo contra o Atlético-AC e contra o Paysandu, que ele começou a aparecer. A partir daí o Hercules (empresário do jogador) procurou a família e ofereceu um suposto contrato no Atlético-PR, bastava a liberação. A juíza perguntou se ele nunca se incomodou com o atraso. Rony disse que não e que a e ele disse que agora se sentiu importante. Ficou tudo claro. Não havia indignação dele contra o clube por conta do salário. Isso é mero pretexto para que ele saía sem que o remo receba nada”, afirmou o advogado do Remo, André Serrão.

Segundo Serrão, o valor da clausula compensatória é de R$ 2 milhões e por isso a tentativa de tirar o atleta de outra forma.

“O empresário e o jurídico dele orientaram que como tinha salário em aberto de 2018, seria descumprimento contratual e ele poderia sair sem que precisasse pagar a compensação. A cláusula compensatório desportiva é fixada, hoje, em R$ 2 milhões. Aquele valor que o clube precisa pagar ao outro”, afirmou.

O advogado azulino afirma que o clube está confiante que o jogador não vai conseguir a liberação.

“As coisas estão claras. O Remo, antes de ser citado na ação, foi para a Justiça do Trabalho e depositou os valores de 2018. Fizemos a consignação dos valores e ele já recebeu. A gente está muito confiante de que não vai conseguir a liberação”, comentou André Serrão.

OUTRO LADO

O advogado do jogador, Carlos André, informou que eles estão confiantes para que ocorra a liberação.

“Sempre. O clube confessa a falta de pagamento. Como não será liberado? O Roni não veste mais a camisa do Remo”, afirmou.

ENTENDA O CASO

O jogador de 19 anos atuou em duas partidas pelo time profissional em 2019. Após a eliminação do Remo na Copa Verde, o atleta foi para a cidade de Barcarena (PA) e não retornou mais ao clube. Ele pede na justiça a liberação imediata do Remo.

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