Quando o Parazão vai voltar? Veja o que se sabe até agora sobre a paralisação Crise judicial, incertezas e prejuízos: entenda os impactos da suspensão e os possíveis cenários para a volta do torneio O Liberal 20.03.25 14h00 O Campeonato Paraense 2025 vive seu momento mais crítico em anos. Único estadual do país ainda paralisado, o Parazão está suspenso desde 7 de março devido a um imbróglio judicial envolvendo inscrições irregulares de jogadores. Sem previsão de retorno, a competição deve se estender até abril ou maio, ultrapassando o prazo inicial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que previa o fim dos estaduais até 26 de março. Entenda os motivos da crise, as consequências e o que esperar. Por que o Parazão está paralisado? A suspensão começou após denúncias de que quatro clubes (Capitão Poço, Tuna Luso, Remo e Bragantino) utilizaram jogadores menores de 20 anos sem contrato profissional, violando o regulamento. O Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA) aplicou punições: Capitão Poço: perdeu 18 pontos (foi rebaixado) + multa de R$ 30 mil. Tuna Luso: perdeu 7 pontos + multa de R$ 10 mil. Remo e Bragantino: perderam 6 pontos cada. As punições alteraram drasticamente a tabela, inviabilizando os jogos das quartas de final já marcados. Com os clubes recorrendo, a Federação Paraense de Futebol (FPF) suspendeu o torneio até a resolução final dos processos. VEJA MAIS Único estadual paralisado, Parazão deve terminar fora do prazo definido pela CBF Campeonato Paraense pode se estender pelo mês de abril ou até mesmo maio Clubes acionam STJD para 'destravar' o Parazão 2025 e acelerar julgamento de irregularidades A principal alegação dos clubes é a morosidade no julgamento das questões, principalmente devido a embargos de declaração protocolados pelo Clube do Remo, os quais são considerados 'meramente protelatórios' Com o Parazão parado, clubes acumulam dificuldades financeiras e cobram FPF Equipes do Parazão alegam dificuldades financeiras para manter elenco em atividade e sem prazo para retorno da competição Impactos da paralisação Financeiro Clubes menores, como São Francisco e Santa Rosa, acumulam prejuízos. O São Francisco, por exemplo, gasta R$ 20 mil/semana com aluguel de CT e alimentação. Já o Santa Rosa viu seu planejamento de três meses ser "rasgado", com custos extras em folha salarial e logística. Calendário A demora ameaça conflitos com a Série B do Brasileirão (início em abril), onde Remo e Paysandu estão inscritos. Águia de Marabá e Tuna Luso, por sua vez, disputarão a Série D. Posicionamento da FPF André Cavalcante, diretor jurídico da FPF, afirmou que a federação espera retomar o campeonato na próxima semana, mas destacou que a responsabilidade pela regularização dos jogadores é dos clubes: "A incumbência da verificação da legalidade dos atletas que vão entrar em campo também é do departamento de futebol, que tem que fazer trabalho muito lincado com o departamento jurídico. A federação faz o papel de qualificação e tem trabalhado muito nas assessorias dos clubes". Cavalcante reforçou que a FPF está tranquila quanto ao seu papel: "A gente entende que fez o que foi possível fazer, mas alguns clubes infelizmente incorreram no erro de não verificar o artigo 31 do regulamento". Últimas atualizações sobre o retorno STJD marca julgamento para 21 de março O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) marcou para sexta-feira (21) o julgamento do pedido de sete clubes (Independente de Tucuruí, Santa Rosa, Cametá, São Francisco, Águia de Marabá, Castanhal e Bragantino) para avocar os processos do TJD-PA. A sessão híbrida pode destravar o campeonato caso o STJD assuma os casos nº 009, 010, 012 e 013/2025, eliminando a possibilidade de novos recursos. Clubes acusam Remo de protelar processo Os clubes peticionários alegam que o embargo de declaração do Remo, que questiona "omissões e contradições" no regulamento, é "meramente protelatório". Também citam uma "animosidade" entre Gustavo Fonseca, diretor jurídico do Remo, e o TJD-PA como fator de atraso. Tensão entre prazos e expectativas Enquanto o TJD-PA insiste em seguir prazos legais, a FPF mantém esperança: "Estamos confiantes e trabalhando arduamente para o retorno na próxima semana", disse Cavalcante. Porém, a decisão do STJD é crucial: se aceitar avocar os casos, o Parazão pode retomar em abril, mesmo com conflitos de calendário. Se as punições forem revistas, a tabela original (pré-suspensão) pode ser restaurada. Como ficam os confrontos das quartas de final? Com as punições, a tabela foi redefinida: Paysandu (1º) x São Francisco (8º) Castanhal (2º) x Cametá (7º) Remo (3º) x Santa Rosa (6º) Bragantino (4º) x Águia de Marabá (5º) Clubes como Águia e Bragantino pediram à FPF para antecipar seu jogo (23 de março), mas não houve resposta. E agora? O Parazão completa 12 dias de paralisação com dois cenários possíveis: Se o STJD rejeitar recursos: O campeonato retoma em abril, mas colidirá com Série B e Série D. Se as punições forem revisadas: A tabela original volta, acelerando o fim do estadual. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave campeonato paraense 2025 parazão paralisação do campeonato paraense esportes futebol COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Esportes . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM ESPORTES FUTEBOL Em poucas horas, camisa do Vasco em homenagem ao Círio de Nazaré esgota em Belém Camisa oficial do Vasco em homenagem à Nossa Senhora de Nazaré foi sucesso de vendas. 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