Zagueiro do Paysandu retorna após suspensão e diz que derrota ficou no passado: 'Foco no Ituano'

O zagueiro Quintana se torna opção direta de Márcio Fernandes para o jogo da próxima sexta (27)

Luiz Guillherme Ramos
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A delegação bicolor retornou aos trabalhos nesta terça-feira (24), após a derrota para a equipe do Sport. O revés em casa causou um mal estar tremendo a quem esteve na Curuzu, pois aproximou o time da temida zona de rebaixamento da Série B. Para evitar a indesejada entrada, os bicolores precisam vencer o próximo desafio em casa, nesta sexta-feira (27), contra o Ituano, o primeiro time do Z4.

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Embora a derrota por 1 a 0 tenha vindo com uma série de contratempos, os bicolores trataram de passar uma borracha na situação e focar no que interessa, o conflito direto contra um adversário que pode simplesmente trocar de posição, empurrando o Papão para a zona de descenso. Por isso, a atenção na partida é redobrada.

"A gente tem que trabalhar do jeito que estamos. A vitória vem como tiver que vir. Temos que ganhar esse jogo. Nós sabemos que precisamos da vitória para aumentar a nossa confiança. Acho que vai ser um jogo bem pegado, pois se trata de um conflito direto. Estamos preparados", diz o zagueiro Quintana, que retorna ao time após cumprir suspensão automática.

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Quintana conversou com a imprensa e falou sobre o clima pesado após o jogo e como o elenco tem feito para superar a instabilidade emocional num momento de crise. Hoje o Paysandu é o 16º colocado, com 30 pontos, um a mais que o adversário de sexta. 

"Primeiro que as cobranças dentro do jogo sempre vão existir. E eu acho melhor cobrar dentro do que fora do jogo. Às vezes todo mundo percebe mais isso, mas no vestiário sempre falamos entre nós. No começo do ano não nos cobrávamos muito porque estávamos numa situação melhor. Agora, perto do fim do campeonato, ficamos um pouco nervosos, e aí não encontramos o resultado. Por isso as vezes querem culpar alguém, mas isso não adianta, ninguém tem a culpa e a culpa é de todos", reforça, deixando ainda uma crítica sobre os episódios de violência dentro e fora da Curuzu.

"Eu acho que o torcedor sempre nos apoia na Curuzu. Às vezes as vitórias não vêm, o torcedor não fica feliz. O problema é essa briga fora de campo. Essas pessoas não podem estar no futebol. Futebol é diversão e todo mundo sabe disso. Quando está ruim, existe a chateação, mas não ficamos nisso. Nosso foco é o ituano e fazer um bom jogo em casa", desabafa.

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