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Virada de chave: Título da Copa dos Campeões em 2002 mudou carreira de jogadores do Paysandu

Vanderson, Vélber e Magnum contam que, após o título nacional, protagonizaram transferências de peso no mercado brasileiro. 

Caio Maia

Virada de chave. É isso que a conquista da Copa dos Campeões pelo Paysandu representou, em especial, para três jogadores daquele elenco: Vanderson, Vélber e Magnum. Jovens na época do título, os atletas passaram a ser valorizados com a visibilidade nacional e protagonizaram transferências de peso no mercado brasileiro.

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O mais novo na época do título, Magnum conseguiu o que para muitos jogadores é um sonho: a chance de jogar no exterior. Logo após o título da Copa dos Campeões e a campanha na Libertadores, o atacante passou por Vitória-BA, Santos-SP e se mudou para o Japão, onde defendeu o Kawasaki Frontale e o Nagoya Grampus. Em entrevista à reportagem, Magnum conta que esse salto repentino foi difícil de ser encarado. Apesar disso, o ex-jogador avalia que a decisão de ter ido para fora do Brasil como uma das melhores da carreira.

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Perguntado pela reportagem sobre o que o atual elenco do Paysandu precisa fazer para atingir as mesmas conquistas de 2002, Vélber foi categórico: ser corajoso.

"A Copa dos Campeões mudou não só a minha vida como a de muitos dos meus companheiros. No São Paulo passei bons momentos, fui muito feliz. Conquistei muita coisa importante na minha vida. Para atingir o que nós atingimos, o elenco de hoje precisa de coragem. Eu vejo muitos atletas que não tem coragem de dar um passe, uma virada de jogo diferente. Dentro do futebol é importante ter coragem e arriscar", explicou.

Quem também voou longe após a Copa dos Campeões foi Vanderson. Depois de deixar o Papão em 2003, o jogador assinou com o Athletico Paranaense, o campeão brasileirão à época. Segundo Vanderson, a experiência em Curitiba foi curta, mas muito vantajosa para a sequência da carreira.

"A Copa dos Campeões foi uma virada de mesa não só pra mim, mas pra todos os jogadores que estavam no elenco. Com um título desse no currículo, várias portas foram abertas pra gente. Logo depois fui pro Athletico Paranaense, Juventude e Vitória. Se hoje eu sou uma pessoa muito querida no Vitória é porque o título da Copa dos Campeões me deu essa oportunidade. Levei daquele time um grande espírito de união, de família. Por onde eu passei, levei isso comigo", disse.

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