Vice do Paysandu mostra preocupação com despesas para protocolo de retorno do público aos estádios
A equipe de O Liberal conversou com Felipe Fernandes, que representou o Papão em um encontro que debateu o tema
Com as presenças de representantes de Remo e Paysandu, uma reunião na Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, em Belém, com os órgãos de segurança, Federação Paraense de Futebol (FPF), Secretaria de Saúde (Sespa) debateu o protocolo de segurança para a volta das torcidas aos estádios do Pará.
A equipe de O Liberal conversou com o vice-presidente do Paysandu, Felipe Fernandes, que comentou sobre a reunião, que apontou que será liberado em torno de 30% de público nos Estádios. Segundo o dirigente, apesar de ter sido um debate satisfatório, há algumas questões que precisam de maiores atenções, como os gastos que os clubes terão para que o protocolo seja seguido.
"Vai depender das exigências que serão feitas pelo protocolo que definirá as obrigações de cada um no dia do evento [jogos], pois o clube não tem a mínima condição de arcar sozinho com as despesas, e não tem condições também de repassar os custos para o torcedor", argumentou Felipe.
Porém, apesar das dicussões que ocorreram até aqui, o vice do Papão a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é quem tomará a decisão final sobre a volta ou não dos torcedores e quando vai ocorrer.
"A competição é da CBF e ela que primeiro faz a liberação ou não de público. Agora no início de setembro a entidade fará uma reunião com os clubes da Série A, B e C para as devidas informações e protocolos que deverão ser obrigatórios nas referidas competições", concluiu Felipe.
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