Paysandu: ataque hacker em conta do Youtube preocupa direção do clube: 'São 10 anos de história'

O departamento de comunicação do clube lamentou profundamente a invasão criminosa e já está tomando as providências cabíveis para reaver a conta

Luiz Guilherme Ramos
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Mais de 90 mil torcedores e simpatizantes inscritos no canal da Papão TV Play, na plataforma de vídeos Youtube estão sem o conteúdo diário, desde que uma criminosa invasão hacker desativou a página na noite desta quarta-feira (11). Desde então, o Paysandu tem se mobilizado junto à administração da plataforma para reaver o material sem maiores prejuízos. 

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Em entrevista ao Núcleo de Esportes de O Liberal, o diretor de comunicação do clube disse manter contato com o Youtube e a Google sobre possíveis medidas adotadas para descobrir a origem dos ataques, que supostamente podem ser de fora do país.

"Estamos aguardando um retorno do Youtube e Google. Entendemos que são profissionais em invasões que estão cometendo esse tipo de crime, haja vista que o conteúdo não foi deletado. Conseguimos ver e está privado. Recentemente aconteceu caso semelhante com o Vasco da Gama, aconteceu também com o Sport Recife e Flamengo", explica o jornalista Jorge Luís Rodrigues. 

A princípio, o clube não registrou ocorrência na delegacia de Combate a Crimes Cibernéticos. A principal preocupação do Paysandu é quanto ao acervo armazenado ao longo dos últimos 10 anos, um número incalculável que vem crescendo exponencialmente, na mesma proporção do número de inscritos, que hoje já se aproxima dos 100 mil. 

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"Este ano crescemos mais de 500% do começo deste ano comparado com o mesmo período do ano passado. Temos quadros novos, programação ao vivo praticamente todos os dias, quase 92 mil inscritos. Um canal de 10 anos, com um rico acervo. São 10 anos com a história do clube registrada na plataforma", ressalta. 

Com o canal fora do ar, as transmissões, que contemplam boletins diários, podcasts, transmissões de jogos, informativos, entre outros produtos criados diariamente estão comprometidas. "Tínhamos um jogo ao vivo para fazer de Barcarena, mas não sei se teremos condições. Nossa conta não estava conectada em vários dispositivos e não era só uma etapa para logar A questão não é começar do zero é o acervo que está em risco", encerra. 

De acordo com o professor José Fonteles, mestre em novas tecnologias e inteligência digital pela PUC-SP, o controle das redes bicolores pode ter acontecido pela falta de manobras de segurança instaladas. Entre as citadas pelo especialista estão a autenticação em dois fatores e verificações em várias etapas. 

"Outra coisa importante é que, normalmente, essas contas são usadas por mais de uma pessoa, mais de um dispositivo, computador. Então, nesse caso tem que cuidar da rotatividade de pessoas que ganham acesso. E segurança e senha? As pessoas continuam com o acesso? As vezes ela pode entrar de outro dispositivo. São cuidados a serem pensados, pois existem muitas fragilidades", explicou.

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