Márcio Fernandes admite problemas na criação e vê time longe do ideal após empate sem gols

Márcio avaliou que o Paysandu dominou as ações, mas esbarrou na falta de efetividade

Igor Wilson

Na volta ao comando do Paysandu, quase um ano depois de sua última passagem, Márcio Fernandes imaginou uma dura realidade: um Papão com sérias dificuldades para construir missões e balançar as redes. Após o empate sem gols contra o América-MG, neste sábado (13), no Mangueirão, o técnico afirmou que o setor de criação é o ponto mais frágil da equipe e que, mesmo com muitas opções para a função, carece de diversidade de características.

VEJA MAIS

[[(standard.Article) Paysandu e América-MG empatam e seguem no Z4 da Série B]]

[[(standard.Article) Paysandu e América-MG empatam e seguem no Z4 da Série B]]

"Desde que eu cheguei, realmente o ataque é o que está me preocupando mais. Estamos buscando jogadores dentro do plantel, mas temos jogadores com o mesmo modelo de jogo. Estamos tentando com Marlon, Edinho, mas são jogadores acostumados a jogar como extremos", afirmou. “O maior problema que enfrentamos foi a criação, por isso estamos buscando esse jogador no plantel, pra criar mais chances de jogadas pro gol”, afirmou.

O treinador revelou que testou Edinho e Marlon mais próximos da área, na vez das pontas, mas a mudança não trouxe resultado imediato. Ele também explicou a decisão de escalar Rossi, mesmo sabendo de sua baixa condição física – o atleta ficou quase dois meses parado por lesão. "Quando você está numa situação como a que hoje nos encontramos, o tipo de jogador como Rossi é o que sente menos. Mesmo não estando na condição física ideal, a gente sempre espera mais esses jogadores e por isso arrisquei", disse.

Márcio avaliou que o Paysandu dominou as ações, mas esbarrou na falta de efetividade. “Eu acho que a gente já teve melhora na parte defensiva. Acho que não corremos nenhum perigo em termos de finalização do time do América. Tii 18 finalizações, eles 13, mas nenhuma clara de gol, e nós tivemos uma com o Diogo. É o início de um trabalho, teve evolução, mas estamos longe do que a gente imagina como ideal, e na situação que a gente tá, ficamos preocupados.”

Ele também destacou a necessidade de fortalecer a equipe emocionalmente e buscar alternativas dentro do elenco. "Temos que dar força e condições pra jogadores melhorarem em outros setores, pra que a gente possa ter um tempo mais competitivo ainda pra conseguir o objetivo. (...) O campeonato exige que a gente dê mais e isso que vamos ponderar com os jogadores."

Outro ponto abordado foi o retorno à Curuzu, estádio tradicional do Paysandu. O técnico defendeu que jogar em casa pode devolver ao tempo um pouco do fator local perdido no Mangueirão. “Sempre fui adepto de jogar na Curuzu e já passei isso pra diretoria e a gente vai voltar a jogar lá. É lá que é nossa casa, onde conhecemos todos os buracos do nosso campo. Vamos dar um tempo pra dar uma melhorada no gramado e vamos voltar, pra nossa torcida voltar a fazer aquela pressão na Curuzu”, completou.

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Paysandu
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM PAYSANDU

MAIS LIDAS EM ESPORTES