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Leandro Nieheus fala sobre retorno ao Paysandu e afirma: 'Facilita muito conhecer o grupo e o grupo te conhecer'

O auxiliar técnico vai comandar o time no jogo de domingo contra o Ferroviário pela sétima rodada da Série C

Andreia Espírito Santo

Apesar de ter um novo técnico, o Paysandu será comandando no jogo de domingo, contra o Ferroviário, pela sétima rodada da Série C, pelo auxiliar técnico Leandro Nieheus. Essa é a terceira vez que ele vai estar à beira do gramado orientando os jogadores do Paysandu. O auxiliar falou sobre esse novo desafio e também sobre a volta para o time bicolor.

“Feliz pelo retorno. Independente do momento. Mas muito feliz. Muito motivado para dar minha parcela de contribuição na sequência do trabalho. São três situações bem pontuais. A primeira foi em uma semana de clássico Re-Pa. Todos sabem o que significa. E a gente procurou utilizar a semana da melhor maneira possível. Também após saída de treinador e culminou com bom jogo de 1 a 1. A segunda oportunidade com uma equipe a nível nacional, o Internacional, com bem menos tempo de treino. Um treino só. E foi um ajuste psicológico com poucas coisas a serem feitas. E agora, com tudo que aconteceu, a saída pela própria vontade do treinador, o time vindo de boa vitória. É uma situação diferente, mas tranquila”, comentou.

Leandro contou que o time está reagindo bem a tudo que ocorreu durante a semana. Segundo ele, a pressão é mais externa do que interna.

“Essa pressão, tudo que aconteceu é mais externa do que interna. Internamente, no dia a dia, na chegada dos atletas ao clube, na concentração, não mudou nada. Os atletas estão tranquilos mas sabendo que eles podem mudar a situação. Esse momento não é ruim, pelo último resultado, mas pelo sequência na Série C. O Paysandu é o time grande e precisa sempre estar na parte de cima. A primeira parte tem que acabar entre os quatro. Estão bem tranquilos e motivados. E a vida que segue”, disse.

A entrevista foi concedida durante a tarde de sexta-feira, antes do anúncio de Matheus Costa como novo técnico do Paysandu. Mas Leandro já tinha deixado claro que não pensava em ir além do que ser auxiliar técnico.

“Você tem que estar ciente de cada momento na sua carreira. Isso precisa estar muito claro. E em momento algum eu vislumbrava a oportunidade ou desejo de ser o técnico principal. Eu acho que faço parte do processo de um contexto. E cada vez que acontece essas mudanças é que se dá o valor para essa função que eu exerço onde os atletas acabam ganhando a confiança para ter sequência e desenvoltura do trabalho. Estou muito feliz nessa função e não pretendo mudar”, afirmou.

Antes de sair em fevereiro deste ano, Leandro estava há mais de um ano no Paysandu. Agora no retorno, ele vê que facilita conhecer o time que vai comandar no domingo de forma interina.

“Facilita na chegada. Agradeço ao grupo de atletas e também ao de trabalho. E é bom conhecer os atletas e saber o que podem dar. Nesse grupo, só o Juninho é o atleta que nunca trabalhei. Mas conheço o Mateus Anderson, que trabalhei no Vila Nova, e o Bessa, que conheço do estado de Goiás. Facilita muito conhecer o grupo e o grupo te conhecer”, finalizou.

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