Há 16 anos, Paysandu goleava na Libertadores e Vélber conta que ganhou um detergente como prêmio

Com gols de Vélber, Iarley e Robgol, cada um marcando duas vezes, Papão goleou o Cerro Porteño

Fábio Will
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O ano era 2003 e em campo, na Ciudad del Este, no Paraguai, o Paysandu enfrentava uma das mais tradicionais equipes paraguaias pela Copa Libertadores, o Cerro Porteño. Neste dia 27 de março, o Papão, estreante na competição, provou que não estava para brincadeira goleou os donos da casa por 6 a 2, há exatos 16 anos.

Com gols de Vélber, Iarley e Robgol (cada um marcando duas vezes), o Paysandu aplicou uma tremenda goleada na equipe paraguaia. O atacante paraense Vélber, conversou com a equipe de OLiberal.com e lembrou desse momento pelo Papão. O ex-jogador contou um fato inusitado, que ocorreu após a partida: ele ganhou um detergente como prêmio.

O JOGO

O Papão não tomou conhecimento dos paraguaios e venceram por 6 a 2. Vélber conta que o time entrou com o espírito de luta, focado na vitória e não ligou para a pressão que vinha das arquibancadas.

“Entramos em campo bem conscientes do que tínhamos que fazer. Jogamos como se estivéssemos em casa, tocando a bola, mandando no jogo e os gols foram saindo naturalmente”, disse.

FATO INUSITADO

Vélber foi eleito o melhor atleta da partida e foi receber a premiação com os organizadores da competição, mas quando recebeu o prêmio teve uma surpresa.

“Nessa partida eu fui escolhido o melhor do jogo. Fiquei feliz pela escolha, fui pegar o prêmio pensando que seria um troféu, um negócio bacana, mas quando fui perceber era uma cesta com materiais de limpeza... sabão em pó, sabão grosso, detergente, água sanitária. Cheguei no hotel e dei para uma senhora que trabalhava por lá”, contou o ex-jogador.

ASSISTA AOS GOLS DA PARTIDA

SAUDADE

Hoje com 40 anos, o ex-jogador lembra com orgulho o momento vivido na equipe bicolor e diz que sempre que pode, ainda bate uma bola com ex-atletas da época.

“Foi um momento mágico que vivemos, aquela Libertadores está marcada. Até hoje eu assisto aos jogos, guardo um DVD da competição. Ainda converso com os companheiros da época e ainda bato uma bola com alguns deles. No final do ano estive com o Jóbson e Robgol em Macapá (AP), para uma partida beneficente”, comentou.

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