Ex-nadadora paraense relembra participação histórica em Olimpíada Em 1988, Mônica Rezende esteve nos jogos de Seul, na Coreia do Sul O Liberal 25.07.21 8h00 Monica Rezende esteve nas Olimpíadas de Seul, em 1988 (Sidney Oliveira / O Liberal) A Olimpíada é um momento único na vida de um atleta. Apesar do momento difícil que o mundo está passando, os Jogos chegam para invadir as casas de momentos emocionantes e inesquecíveis. A ex-nadadora Mônica Rezende, de Belém, viveu, há 33 anos, de perto o sonho olímpico. Em 1988 a paraense sentiu em Seul, na Coreia do Sul, o que chamou de momento mágico. “Foi uma emoção tão grande, eu nunca senti uma sensação tão boa. Tudo parecia um sonho. Aquele momento que eu vivi foi mágico e até hoje eu recordo que foram os melhores tempos que eu dei na minha vida”, relembrou Mônica, que revelou que desde pequena sonhava em ir para os Jogos e quando conquistou a vaga do 4x100 livre, foi "inacreditável". “O encantamento dá muito mais força, para tu estares ali e fazeres o teu melhor. Então, era isso que eu queria. Eu sempre sonhei em estar lá e quando eu estive, dei o meu melhor”, relatou Mônica. Ex-atleta parou de competir por causa da exclusão do time feminino para os Jogos de 92 (Sidney Oliveira / O Liberal) O recorde Naquele ano, foi a primeira vez que a prova de 50m livre foi realizada. Logo na primeira série estabeleceu um recorde olímpico; a segunda bateria foi melhor e na terceira, a de Mônica, ela lembra que pensou: “Esse tempo é melhor do que o meu, mas é próximo, pode ser que eu consiga. Então, é cair na água para fazer o teu melhor. E foi o que eu fiz”. A nadadora venceu a bateria e estabeleceu um novo recorde olímpico, de 27s44. Mesmo que na série seguinte outra nadadora tenha batido o tempo da paraense, para ela foi incrível. “Naquele momento eu não sabia que o meu nome ia ficar eternamente no livro dos recordes, eu não tinha essa ideia. Eu só estava feliz por ter conquistado o primeiro lugar naquela bateria e ter feito o meu melhor” afirmou. Falta de atletas Hoje o estado não tem muitos representantes na natação. Para Mônica, os pais precisam motivar os seus filhos, para que eles entendam a importância do esporte para a vida e para a saúde. Além disso, ela ressalta que todos os atletas precisam de um ídolo. “Na época em que eu nadava tinham vários ídolos que eu gostava de ser igual. E quando esse ídolo está mais perto, na tua cidade, na tua região, acredito que isso facilita muito para que aquele jovem tenha mais interesse em participar, veja que aquilo é possível”. Homenagem do Clube do Remo a Mônica (Sidney Oliveira / O Liberal) Aposentadoria Nos Jogos seguintes, Mônica tinha índice para participar das Olimpíadas de 1992, em Barcelona, mas foi impedida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que não levou uma equipe feminina. “Eu fiquei muito desiludida, porque você treina, consegue pegar o índice e o Brasil não leva porque achava que não ia ter premiação. E eu acho que você desenvolve o esporte não só com medalhas, mas com resultados expressivos que o atleta pode conseguir”, concluiu Mônica, que por conta desse episódio, parou de nadar. Para esse ano, a ex-atleta acredita que o Brasil pode conseguir medalhas no revezamento masculino de 4x100 livre, 50m livres, com Bruno Fratus, e torce para que Etiene Medeiros consiga um pódio, e assim, para que cada vez mais mulheres e jovens tenham mais espaço na modalidade. (Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes) Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes mais esportes jornal amazônia olimpiadas COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Natação . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM MAIS ESPORTES Mais esportes Influenciadora digital Gabriela Abdala conquista ouro no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu Paraense se destacou na competição e saiu com o título brasileiro 30.06.25 12h33 LUTA Lutador paraense supera o preconceito e se transforma em símbolo de representatividade no UFC Melk Costa tem vitiligo desde a infância e aproveita a visibilidade para inspirar outras pessoas a superarem as barreiras da doença 29.06.25 10h00 MMA Após derrota, paraense Brendson Ribeiro acerta luta contra francês para o UFC Paris, diz site Lutador perdeu o último combate na organização e deve buscar recuperação contra Oumar Sy 28.06.25 19h21 DIA NACIONAL DO VÔLEI Apade lidera crescimento do vôlei paraense e se prepara para nova temporada na Superliga B Clube de Belém projeta evolução para a temporada 2025-2026 com foco na preparação física e mental dos atletas e metas mais ambiciosas na competição nacional 28.06.25 8h00 MAIS LIDAS EM ESPORTES Médico do Palmeiras explica motivo de nova cirurgia em Paulinho após o Mundial 01.07.25 0h07 QUE ROTEIRO! De renegados a heróis: Marlon e Marcelinho salvam Paysandu contra a Ferroviária Jogadores eram alvos de críticas intensas de torcedores e fizeram os gols da épica virada do Papão na noite desta segunda-feira, tirando o time da lanterna da Série B 30.06.25 23h11 LEÃO DIGITAL Remo adota ingresso 100% digital a partir de jogo contra o Cuiabá no Mangueirão A mudança vem após uma parceria com uma empresa especializada, que ficará responsável pela emissão e gestão dos ingressos para os jogos do Leão 30.06.25 22h20 MEMORÁVEL Brasil completa 23 anos do penta na Copa do Mundo de 2002; relembre a vitória Seleção comandada por Felipão venceu a Alemanha por 2 a 0 na final com dois gols de Ronaldo; título marcou a última conquista do futebol brasileiro no campeonato 30.06.25 23h36