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Ex-campeão do UFC, paraense Deiveson Figueiredo fala sobre mudança no estilo de luta e postura

Lutador de Soure, Marajó, subiu de categoria no Ultimete e tem o segundo compromisso na divisão contra o estadunidense Cody Garbrandt

Aila Beatriz Inete
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O paraense Deiveson Figueiredo conquistou o mundo no UFC. Em 2020, ele conseguiu o título do peso-mosca, defendeu por três vezes até perder pela primeira vez para Brandon Moreno. O lutador recuperou o trono, mas caiu novamente diante do mexicano. Por isso, Daico, também conhecido como Deus da Guerra, decidiu subir de categoria e agora atua na divisão dos galos. Neste sábado (13), o atleta de Soure, Marajó, tem um desafio grande pela frente: o estadunidense e ex-campeão da categoria Cody Garbrandt. 

E para esse combate, o paraense promete um novo Deiveson, agressivo como sempre, mas também mais técnico, cauteloso e estratégico. Em entrevista exclusiva para o Núcleo de Esportes de OLiberal.com, o lutador falou sobre as mudanças no estilo de luta e na postura fora do octógono.  

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"Eu me tornei um cara um pouco mais paciente. Era um cara bem agressivo, só que do outro lado da linha não de conforto tem um oponente que também tem mãos pesadas, na categoria de baixo até tomei knockdown, de um cara que não tem mão pesada. Então, agora sou um cara muito mais cauteloso e venho trabalhando bastante minha a minha parte de grappling. Acho que está na hora de fazer um jogo diferente nas minhas próximas lutas", afirmou o paraense. 

E não é só no estilo de luta que houve mudanças. Na conversa, Deiveson também destacou a mudança na postura das promoções de lutas, ideias e perspectivas para o futuro. 

"Venho constantemente refletindo e trazendo mudanças para mim, querendo treinar mais, voar mais, sair da minha zona de conforto. Estou em busca de conquistar algo que sei que falta em mim. E isso conquistarei saindo da minha zona de conforto. Quero conquistar e o cinturão dessa categoria, se for da vontade de Deus, se não, quero escrever o meu nome nessa nova divisão para que um dia eu possa está no Hall da Fama no UFC — esse é um sonho, estar entre os melhores", apontou o paraense. 

Nos últimos confrontos, o lutador apostava no trash talk para promover seus combates. Após reflexões, o paraense contou que entendeu que as atitudes não eram das melhores e, agora, está mostrando o quem realmente é. 

"As críticas também sobre os meus oponentes, eu vejo que não era legal, isso deixava um clima muito obscuro sobre mim e eu não sou esse cara, não sou esse personagem. Posso até falar, mas tem outras maneiras de falar sem agredir o oponente. Então, eu adotei o verdadeiro. Eu não quero ser um personagem que não faz parte de mim, que não sou eu", declarou. 

Apoio da família 

Ainda na entrevista, Deiveson falou sobre a importância da família na vida dele. Para Las Vegas, o paraense conta com apoio do filho, que apareceu no vídeo para fazer a "segurança do pai", e da esposa, além da equipe técnica. 

"No início da minha carreira viajei muito só e isso era um pesadelo para mim. Depois que meu filho nasceu foi algo que me deixava muito para baixo, treinava e voltava para o quarto do hotel sem fazer nada. A única coisa que eu ficava fazendo era ligar a câmera e ficar observando meu filho no Brasil. E hoje tenho prazer de ter ele aqui comigo, meu segurança e está sempre aqui ao meu lado me incentivando, eu desço para treinar e volto para o quarto, ele tá aqui, sinto esse alívio, esse ar fresco. Assim sabe no ambiente que estou feliz demais para essa luta", concluiu o lutador de Soure. 

Com um cartel de 22 vitórias e apenas duas derrotas na careira, Daico chega confiante para vencer mais um duelo no UFC 300.

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