Campeão do UFC, Deiveson Figueiredo analisa 2022 e fala sobre a defesa do cinturão: ‘sou o campeão’ Paraense enfrenta o mexicano Brandon Moreno em janeiro de 2023 pela quarta vez, pelo título do peso-mosca O Liberal 24.12.22 8h45 Deiveson Figueiredo se prepara para mais uma defesa de cinturão (Sidney Oliveira/ O Liberal) O ano de 2022 foi de reparação para o paraense Deiveson Figueiredo. Após ter perdido o cinturão do peso-mosca do UFC para o mexicano Brandon Moreno, na segunda luta entre os dois, Daico recuperou o cinturão em janeiro deste ano e voltou a ser o campeão da categoria. Um ano depois, os dois lutadores fazem a primeira tetralogia do Ultimate. Após vencer o neozelandês Kai Kara-France, o mexicano conquistou o cinturão interino da categoria, visto que o paraense estava lesionado e não podia defender o título. Com isso, os dois vão fazer a unificação dos cinturões no UFC Rio, que ocorre no dia 21 de janeiro, no Rio de Janeiro. Além disso, ambos farão uma espécie de tira-teima, já que – até o momento – o embate entre os lutadores está empatado, com uma vitória para cada lado e um empate. Em entrevista ao Núcleo de Esportes de OLiberal, Deiveson projetou o combate e falou sobre a importância de ter ficado o ano de 2022 cuidando mais da família e de si. “Como todo lutador, eu sempre venho fazendo três lutas ao ano e quando peguei o cinturão eu comecei a fazer duas lutas, para que eu poder trabalhar mais com a imagem do cinturão e a [última] luta [contra o Brandon Moreno] eu machuquei, tive uma lesão bem séria na mão e eu decidi tomar esse tempo maior. Psicologicamente, trabalhar e recuperar meu corpo, recuperar a lesão é ter um tempo a mais para minha família”, declarou o lutador. Daico e família Deiveson Figueiredo quer dar mais atenção à família neste ano (Sidney Oliveira/ O Liberal) Nem só de lutas vive um campeão. Deiveson tem um filho de três anos e com a rotina de comb ates, o lutador acabou não o acompanhando como gostaria. Com isso, o paraense contou que ter diminuído o ritmo permitiu que ele ficasse mais tempo com o filho. “Eu tenho um filho de três aninhos, que desde que ele nasceu, eu sempre fui um cara que está de longe, viajando, fazendo camp e longe dele, quase não acompanhei ele quando era bebê. [Então] eu quis passar esse tempo para me doar um pouco a minha família”, explicou Figueiredo. “Agora estou de volta, cheio de vontade, de ânimo, estou treinando em casa, fazendo dieta, tomando açaí, porque é o que eu mais amo da vida, e próximo dos meus parentes. Quando passar essa luta, a primeira coisa que eu vou fazer quando chegar aqui no Pará é ir para Soure e curtir com meus amigos lá”, completou o paraense. Foco em 2023 Deiveson Figueiredo foca na preparação para o ano de 2023 (Sidney Oliveira/ O Liberal) Depois desse período com a família, o foco de Deiveson está em manter o cinturão da categoria até 57kg. Na última luta, Daico teve a ajuda do ex-campeão duplo do UFC Henry Cejudo, mas, desta vez, o paraense decidiu fazer todo o camp em Belém. “Hoje, eu tenho o Henry [Cejudo] como um irmão, o Eric Barracinha, aprendi apreciar muito. Ele me pressionou, exigiu muito dos meus treinos lá. [Desta vez], eu não quis sair daqui de Belém porque eu quero fazer esse camp em casa. Eu quero treinar um pouco mais de boxe, de jiu-jitsu. Eu trouxe o Memo, que é um cara do México, campeão olímpico de wrestling, para treinar comigo e tem me ajudado muito. Tenho certeza que eu vou estar no meu melhor nessa luta no Rio de Janeiro, principalmente por estar com essa energia positiva dos brasileiros”, disse Deiveson. Para o paraense, estar diante da torcida brasileira vai ser um momento único. O campeão experimentou a energia do público a seu favor no UFC Belém, em 2018, quando venceu Joseph Morales por nocaute. Em janeiro, contra Moreno, Deiveson espera repetir o feito diante dos brasileiros. “Eu quero muito entrar ali e poder sair com o nocaute e em cima do Brandon Moreno, que é um cara que a gente vai fazer a quarta luta, e eu quero mostrar para a organização que eu sou o verdadeiro campeão, que o cinturão não vai sair do Brasil. Eu estou treinando muito para isso. Eu sou o verdadeiro campeão e eu quero manter esse cinturão aqui”, afirmou Figueiredo. Futuro Deiveson Figueiredo fala sobre futuro no UFC (Sidney Oliveira/ O Liberal) Aos 35 anos, completados no último dia 18 de dezembro, Daico já pensa em quando vai parar. Ele revelou que pretende lutar por mais dois anos na organização e depois vai investir na carreira empresarial. Apesar disso, o parense não descartou as chances de outra luta contra Moreno, que é seu maior rival no UFC, e disse que ainda pretende subir de categoria dos galos e brigar pelo cinturão. “Brandon Moreno vs Deveson Figueiredo está entrando para a história. A gente tem essa rivalidade dentro do octógono, fora, ele segue a vida dele, eu sigo a minha. Ele tem família lá e eu tenho a minha. Existe possibilidade de lutar [de novo]. Brandon é um cara novo, agora que eu completei 35 anos. Eu quero lutar no UFC até os meus 37 anos, não quero chegar aos 40. Eu quero disputar na categoria de cima também, isso é um sonho e sonho a gente corre atrás. A minha vontade é subir para a divisão de cima e batalhar pelo cinturão”, concluiu o paraense. UFC 283 O evento, que marca o retorno do UFC ao Brasil, terá duas disputas de cinturão: Deiveson Figueiredo vs Brandon Moreno, no peso-mosca, e Glover Teixeira vs Jamahal Hill, pelo peso-meio-pesado. Os combates ocorrem no dia 21 de janeiro, no Rio de Janeiro. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Mais Esportes . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! 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