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Após ameaça de ter a casa incendiada, sócio do Remo explica pedido de impugnação

Antônio Alexandre Câmara Monteiro diz que pediu a impugnação para honra a memória do pai

Redação Integrada ORM
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O sócio remido Antônio Alexandre Câmara Monteiro, 38 anos, falou com exclusividade à reportagem sobre a ameaça de ter a casa incendiada por ter protocolado pedido de impugnação à candidatura da chapa de Manoel Ribeiro à presidência do Remo. O caso foi registrado através de Boletim de Ocorrência na Seccional de São Brás.

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"Fico triste e chateado com essa situação. Eu só fiz isso, da impugnação, porque estou cansado de ver o clube na mesma situação todo o ano. São sempre as mesmas pessoas, ninguém se interessa. Falam uma coisa, mas não cumprem. Estão sempre na mesma e o clube nessa situação", comentou.

Alexandre, sócio remido por herança do pai, detalhou como a ameaça foi disparada contra ele e revelou o medo pela segurança dele e da família:

"Tem o telefone fixo aqui na minha residência e a minha esposa atendeu. Disseram que era do Clube do Remo e que tinham encomenda para mim. Eles falaram que precisavam também atualizar alguns dados. Ele queria saber o endereço completo, onde eu morava, para trazer a encomenda. Aí a minha esposa disse que não estava autorizada a dar o endereço. Quando eu retornei do trabalho, ela me passou a informação. Ai depois recebi a mensagem que ligaram ameaçando. Disseram para eu conversar logo senão poderiam incendiar a casa. Para eu parar com isso da impugnação. Eu acionei a Polícia Militar e fui prestar queixar para preservar a nossa integridade, minha e da minha família", relatou.

Antônio Alexandre ainda esclarece que agiu pedindo a impugnação da Chapa 10 por conta própria. "Quero deixar bem claro que não nenhum grupo por trás disso que eu fiz. Ao invés de ligarem para fazer ameaças, deveriam ligar para mostrar as propostas e pedirem meu voto", garantiu e relembrou:

"Esse título foi tipo uma herança que meu pai me deixou. Ele trabalhou no Ver-o-Peso e fez o título. Quando ele começou a pagar, a gente passou um pouco de dificuldade. Eu era criança nessa época, mas eu lembro. Ele às vezes deixava de comprar algo mais caro, comprando o que era mais em conta, para ter dinheiro também para pagar o título do Remo. Antes de falecer, ele me passou o título. Mas disse para eu honrar isso. Porque eu fazendo isso, faria meu pai feliz. Eu recebi o título com essa missão. Se eu vejo algo que é irregular, tem que ser levado em conta. Ter que ter uma cobrança". 

A reportagem procurou a assessoria da Chapa Leão Azul, de Manoel Ribeiro e Hilton Benigno. A assessoria afirmou que desconhece qualquer tipo de ameaça feita a algum sócio do Remo. 

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