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Além do UFC, eventos de MMA crescem e se desenvolvem pelo mundo

Para além do UFC, diversos eventos de MMA tem se popularizado e crescido no mundo todo 

Aila Beatriz Inete / O Liberal
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O MMA se tornou um dos esportes mais populares do mundo nas últimas décadas. Hoje, são milhões pay-per-view vendidos e uma legião de fãs apaixonados pela modalidade. Essa popularização ocorreu por conta dos super eventos que surgiram ao longo dos anos, como o UFC e o PRIDE, que foram pioneiros na promoção de lutas.

O PRIDE durou apenas 10 anos, mas foi o suficiente para ser um dos principais e mais importantes eventos de MMA do mundo. Com a sede no Japão, os combates promovidos atraíram o público e revelaram grandes nomes do esporte mundial, como Wanderley Silva, Fedor Emelianenko e Mirko "Cro Cop" Filipović. A franquia fechou as portas em 2007, contudo deixou uma legião de apaixonados pelo mundo das lutas.

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Ao longo dos anos, outras franquias foram ganhando mais espaço, como o UFC, que já tinha surgido antes do PRIDE, lá em 1993. A franquia ganhou força e se tornou o octógono mais famoso e disputado do mundo.

Além disso, hoje, há muitas franquias de MMA que servem como base para vários lutadores e outras que vieram para "brigar" com o UFC, como a PFL (Professional Fighters League) e o Bellator. A franquia estadunidense surgiu como World Series of Fighting (WSOF) em 2012.

Após seis anos, o evento passou por uma transformação e se tornou PFL. Desde então, a companhia vem reconquistando espaço no mercado e é uma das principais organizações da luta do mundo ao lado do Ultimate.

A PFL funciona como um torneio de luta, denominado de Grand Prix. O evento tem atraído lutadores, muitos ex-UFC, por conta das condições de pagamento e do prêmio de 1 milhão de dólares ao campeão.

Recentemente, a PFL e o Bellator, que é considerado a segunda maior organização de MMA do mundo, fecharam uma parceria e promoveram eventos em conjunto. A expectativa é que com a união, o grupo consiga ainda mais destaque no mercado.

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Jorge Ulisses, colunista de MMA do OLiberal.com, acredita que essa parceria é uma estratégia para competir com o UFC, que está sempre em evolução e com novas formas de atrair o público. No entanto, esse movimento também gera uma polarização maior.

"É algo que fica meio polarizado, porque na Europa, principalmente na Rússia, os eventos não têm muita frequência, muita importância, como os feitos aqui no ocidente pelo UFC, agora pelo Bellator, pelo PFL. Então, ambos tentam crescer mais de formas diferentes, com objetivos diferentes. O UFC visa sempre a venda do pay-per-views, a lucratividade. E a PFL, com aquela pegada do Bellator, mais dos tempos nostálgicos do PRIDE. Eu vejo uma valorização maior do atleta, uma mídia maior do atleta que no UFC", analisou o colunista.

Além deles, o público conta com organizações como o ONE Championship, que faz muito sucesso na Ásia e tem como base regras antigas da modalidade no continente. Há também o LFA, evento parceiro do UFC, e o RIZIN, uma franquia fundada pelo ex-presidente do extinto PRIDE no Japão. Aqui no Brasil, o principal nome é o Jungle Fight, que atingiu o status de maior da América Latina.

No Pará, há dezenas de eventos pequenos que servem como base e para impulsionar a carreira de atletas locais. No entanto, essas organizações não ocorrem de forma contínua, muitas vezes por conta de falta de investimentos.

"O Pará também é um grande celeiro de atletas. Existem eventos que revelam grandes lutadores, como os que acontecem no Marajó, o Salvaterra Marajó Fight, Breves Fight, entre outros. Em Belém, tem o Amazon Fight, o Revelation Fight Championship também. O Sombra Fight e Talentos Fight Pará, que acontece, não dá forma que deveria, como era antes, mensal ou bimestral, agora [sofrem] com a falta de recursos", detalhou Ulisses.

O MMA tem uma longa história desde o início até se tornar um esporte com prestígio e admirado por muitos. Hoje em dia, apesar do UFC ser o principal e mais popular evento de artes marciais, o mercado se expandiu e novas franquias estão surgindo e crescendo para aumentar a concorrência e fragmentar o mercado.

"De lutas de MMA, a tendência é que, em 2024, [no Pará] já tenha um impulsionamento maior, com a criação da Federação Paraense de MMA, para chancelar os eventos, de ter uma organização melhor e conseguir mais apoio", concluiu Jorge Ulisses.

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