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Secretarias estaduais são cobradas sobre ações antirracismo em estádios paraenses após caso Vini Jr

Casos de racismo em estádios de futebol voltaram ao foco após os ataques ao jogador brasileiro Vinicius Jr. em partida entre Real Madrid e Valencia

Andréia Santana
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O mais recente caso de racismo contra o jogador Vinicius Jr., reacendeu as discussões acerca de atos de injúria racial no futebol, principalmente nos estádios. Na Assembleia Legislativa do Estado do Pará, a deputada estadual Lívia Duarte (PSOL), protocolou, na última terça-feira (23), dois requerimentos para que as Secretarias de Estado de Igualdade Racial e Direitos Humanos (SEIRDH) e de Esporte e Lazer (SEEL) se posicionem sobre o episódio ocorrido com o jogador Vini Jr., e expliquem o que tem sido feito para combater o racismo nos estádios e arenas esportivas paraenses.

Nos requerimentos, a deputada cobra do Governo do Estado que divulgue dados sobre casos de racismo ocorridos nos estádios paraenses, informe quais tipos de procedimentos legais e administrativos estão sendo tomados para que os autores de crimes de ódio sejam identificados, e quais medidas são adotadas para evitar que casos como o de Vini Jr. se repitam no Pará.

“O governo deve agir, de forma enérgica, para evitar que o racismo, bem como as demais violações de direitos humanos, se perpetuem dentro dos estádios e demais arenas esportivas paraenses. Devem ser tomadas todas as providências para identificar a pessoa que praticou o ato de racismo ou injúria racial, bem como devem ser intensificadas as fiscalizações e controles para evitar condutas racistas durante as competições”, disse a deputada. 

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No documento, foi lembrado o caso da atacante Silmara, do time feminino do Paysandu, que sofreu injúria racial em uma partida contra o Remo, no Campeonato Paraense Feminino 2022. Um torcedor rival, na ocasião, gritou para a atleta “Essa 9, essa macaca, nem faz gol”. No momento do ocorrido, a jogadora chorou e foi amparada pela equipe. 

“Dentro ou fora dos campos, racismo é jogo sujo. Estamos com Vini Jr. por um futebol sem preconceitos. Que as pessoas pretas não precisem nunca mais voltar para os bancos após reagirem às humilhações, falta de empatia e excesso de chacota. Toda a nossa solidariedade a ele e a todas as pessoas pretas praticantes de esportes que sofrem racismo cotidianamente”, finalizou a deputada. 

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