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Remo confirma favoritismo e vence o Paysandu em clássico emocionante

Leão abriu dois a zero e vitória parecia encaminhada, mas Papão reagiu de forma impressionante, empatou e teve diversas chances de virar o jogo. Diego Hernandez, no apagar das luzes, deu a vitória para o Leão.

Igor Wilson

O Re-Pa 780 será lembrado eternamente. Em uma noite de Mangueirão lotado, o Remo venceu o Paysandu por 3 a 2 em um dos clássicos mais emocionantes das últimas décadas. O Leão abriu 2 a 0 e parecia ter a vitória nas mãos, mas o Papão reagiu de forma impressionante no segundo tempo, buscou o empate e teve diversas chances de virar. Nos acréscimos, Diego Hernandez marcou um golaço de falta e salvou o Leão. O duelo, válido pela 32ª rodada da Série B, entrou para a história pela intensidade, pela entrega e pela atmosfera única do clássico mais disputado do planeta. O Paysandu segue na lanterna com 26 pontos, enquanto o Remo chegou a 51 pontos, pulando para a quinta posição. 

1º Tempo 

O primeiro tempo do clássico foi intenso, nervoso e com o Paysandu começando melhor, pressionando em blocos e criando volume de jogo, mas sem precisão no ataque, marca registrada do time em todo o campeonato. Aos 9 minutos, Petterson pediu pênalti após disputa com Kayky Almeida, e Garcez levou perigo em seguida, mas falhou na última bola. 

image Legenda (Wagner Santana)

O Remo, mais contido no início, foi cirúrgico quando teve a chance. Aos 16, depois de um passe errado de André Lima, Nico Ferreira cruzou na medida para Caio Vinícius, que subiu livre para cabecear e abrir o placar — seu terceiro gol nos últimos quatro jogos. O Mangueirão explodiu com o gol do Remo, que passou a dominar o jogo. 

Após o gol, o Papão mudou o esquema para atacar mais. Márcio Oliveira montou um esquema com três zagueiros, com Ronaldo Henrique centralizado e Maurício Antônio e Thalisson completando a linha. Os laterais Edilson e Bryan foram liberados para apoiar o ataque, mas o time seguiu sem finalizar no alvo. Garcez foi o nome mais perigoso, quase empatando aos 33. Já o Leão, mais eficiente, teve chance clara com João Pedro aos 38, salva por Thalisson. 

2º Tempo 

image Segundo tempo foi teste para cardíacos (Wagner Santana/O Liberal)

Com menos de quatro minutos do segundo tempo, o Remo ampliou o placar. Sávio avançou pela esquerda e tocou para Pedro Rocha dentro da área. O artilheiro, em vez de finalizar, deu um passe açucarado para Pedro Castro, que chegou livre e bateu de primeira, sem chance para Matheus Nogueira: 2 a 0. A torcida azulina já começava a cantar provocando a rival, mas o Paysandu reagiu rápido.

Aos seis minutos, Edilson cruzou na medida e Garcez, livre, testou firme para o fundo da rede, diminuindo a desvantagem. O gol incendiou o Papão, que mudou a postura e passou a dominar o jogo. Aos 19 minutos, Marlon cruzou, a bola ficou viva na área e Wendell, mesmo caído, empurrou para o gol, empatando a partida e levantando a torcida bicolor no Mangueirão.

O Paysandu seguiu melhor e teve a chance da virada aos 34 minutos, quando Carlos Eduardo recebeu cara a cara com Marcelo Rangel, mas Jorge cortou no último instante. O clássico seguia eletrizante, com chances dos dois lados.

No entanto, no apagar das luzes, Diego Hernández decidiu. Já nos acréscimos, o uruguaio cobrou falta do meio da rua com categoria e garantiu a vitória azulina por 3 a 2, num dos Re-Pas mais emocionantes das últimas décadas.

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