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Paraense de 8 anos junta latinhas para ver o Flamengo no Maracanã

Karoline de Sousa mora em Itaituba e sonha em viajar para o Rio de Janeiro para assistir a um jogo do Fla ao vivo

Redação Integrada

Depois de Gabriel Rodrigues, de 10 anos, emocionar jogadores do Flamengo ao entrar com os atletas tendo a cadeira de rodas empurrada por Diego por conta de uma paralisia cerebral, outra criança paraense ganhou repercussão nacional por conta do amor pelo Urubu rubro-negro.

Aos oito anos, Karoline de Sousa, moradora de Itaituba, no sudoeste paraense, resolveu recolher latinhas para juntar dinheiro com o objetivo de pagar uma viagem ao Rio de Janeiro para assistir a uma partida do Flamengo, no Maracanã.

Como forma de impulsionar sua busca por latinhas, Karoline resolveu divulgar um vídeo nas redes sociais, onde frisa que a ida ao RJ para ver o Fla é um "sonho". "Eu tenho esse sonho desde agora, que eu sou criança, né? E estou juntando latinha para ver se eu consigo as passagens para mim, para meu pai, para minha mãe, para minha irmã e para meu tio Nael, que ele me ajuda", falou.

Filha do casal Josaias e Ana, que são servidores públicos, Karoline está em uma família que tem uma renda mensal de dois salários mínimos. Diante desta realidade, a pequena flamenguista fez um apelo:

"Eu queria que vocês, se tivessem algumas latinhas aí na casa de vocês, guardassem para mim, por favor, que eu vou aí buscar. Aí, hoje, eu fui vender e deu 50 reais", disse e, com tristeza, contou: "Um dia desses, um menino veio aqui em casa e roubou um saco de latinhas. Se ele não tivesse roubado, daria mais de R$ 100".

Em entrevista ao portal UOL, o pai Josaias contou que o vídeo foi gravado no dia 2 de fevereiro e que foi feito para mandar por whatsapp para amigos. O compartilhamento chegou a um blogueiro da cidade, que divulgou o caso.

"Ela perguntou se eu poderia vender latinhas se ela começasse a juntar. Eu achei que era só conversinha fora... A gente assiste a muitos jogos do Mengão. Ela tem vontade de ir. Ela fica cantando as músicas da torcida também em casa e começou a dizer que queria ir ao Maracanã. Como aqui é distante e é cara para ir, digo que a gente não tem como", falou.

Ao todo, Karolina junto R$ 75 e mais um monte de latinhas que ainda não vendeu. O pai assegurou que a menina só sai para recolher o material após as aulas.

Diante do esforço, duas passagens aéreas foram prometidas, sendo uma por uma professora de Itaituba e outra por um português chamado Nuno, que mora em Recife (PE).

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