Empossada: Graciete Maués assume a presidência interina da FPF; vídeo
Tunante teve que se afastar do comando do clube para assumir o cargo na Federação Paraense de Futebol
A Federação Paraense de Futebol está temporariamente sob novo comando. Graciete Maué, presidente da Tuna Luso Brasileira, assumiu interinamente a entidade na tarde desta segunda-feira (24), em cerimônia realizada na sede da FPF.
A mandatária tunante vai gerir a casa do futebol paraense até a realização das novas eleições, algo que ainda não possui data já que o pleito está paralisado por ordem da Justiça desde dezembro.
Em seu discurso de posse, Graciete Maués foi breve e garantiu que irá trabalhar com responsabilidade em prol dos demais filiados. "Prometo agir de forma imparcial e transparente até as eleições da instituição", afirmou Maués.
Para assumir a FPF, Graciete Maués teve que se afastar do cargo na Tuna. O clube passa a ser comandado pelo vice, Miltoniel Sobral. Mesmo sendo de maneira temporária, a tunante passa a ser a primeira mulher na história a presidir a Federação Paraense de Futebol.
“Claro que não deixarei de ser Tuna. Porém, pelo estatuto [da Tuna] tive que me ausentar, pedir uma licença temporária e meu vice de gestão [Miltoniel Sobral] já assumiu. Não é que eu deixe de ser presidente, estou afastada para assumir interinamente este cargo aqui na Federação, exatamente pela Tuna ser o clube filiado mais antigo", explicou.
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O primeiro compromisso no novo cargo ocorrerá na noite desta segunda-feira, na festa de lançamento do Parazão 2022. “É um desafio novo, vou não só como professora, mas como aluna também aprender, humildemente, irei aprender tudo aquilo que desconheço em termo de Federação e procurar, com justiça e imparcialidade, fazer um bom trabalho em prol do futebol do estado do Pará”, concluiu Maués.
“A senhora presidente Graciete Maués, que tem muito trabalho na Tuna Luso, saberá conduzir o destino do futebol paraense. A senhora como a primeira presidente da nossa federação, hoje, já estará assinando o contrato com o nosso Governador", completou o vice-presidente da FPF, Maurício Bororó.
Entenda do caso
As eleições da FPF deveriam ter ocorrido no dia 28 de dezembro, no Pará Clube. No entanto, na véspera do pleito a Desembargadora Eva do Amaral Coelho, que estava de plantão pelo Tribunal de Justiça do Pará, suspendeu a eleição. O pedido foi da Liga Atlética de Castanhal em conjunto com a chapa "Futebol de Primeira", liderada por Paulo Romano, atual vice-presidente da entidade.
De imediato, o presidente da comissão eleitoral, Jeff Launder, garantiu a suspensão do pleito e disse que ainda seria deliberado qual seria a nova data. Segundo a comissão, a decisão foi tomada porque muitos filiados acabaram se desmobilizando para ir votar após saber da decisão da Justiça de suspender o pleito.
A partir daí, o então atual presidente e candidato à reeleição, Adelcio Torres, havia garantido respaldo da CBF para se manter no cargo até a data da nova eleição. Porém, na semana passada, em acordo com as demais chapas, foi definido que Adelcio deixaria a presidência. O regimento interno da FPF atesta que, em caso de vacância do cargo, assume o comando o presidente do filiado mais antigo - no caso, a Tuna Luso.
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