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Mais enxuto, campeonato Paraense 2020 conserva sistema de disputa, favoritismo e problemas dos estádios

Parazão terá 14 datas. Os favoritos seguem sendo Remjo e Paysandu

Nilson Cortinhas
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O Campeonato Paraense 2020 iniciou ontem (Independente x Castanhal), e a tabela agendou mais dois jogos hoje (19 - Remo x Tapajós, Bragantino x Águia e Paragominas x Carajás), além de um para segunda-feira (20 - Paysandu x Itupiranga).

Como de praxe, a competição tem um modelo de disputa simples, semelhante aos das últimas temporadas. São 10 participantes, divididos em dois grupos, sendo que os cabeças de chave são a dupla Remo e Paysandu. As equipes jogam em turno e returno contra os adversários das outras chaves, somando 10 jogos. Os quatro clubes classificados jogam as semifinais, jogos de ida e volta. Na sequência, haverá a final (em dois jogos) e a disputa de terceiro lugar

Uma diferença significativa diz respeito a quantidade de datas disponíveis para a competição. São apenas 14, cinco a menos que em 2019. Dessa forma, o campeonato será mais enxuto.

Favoritismo

Os últimos estaduais provaram que favoritismo é sinônimo de título. O Paysandu foi a vítima mais recente. Em 2018, o Papão tinha um elenco estrelado, considerando o padrão local, mas perdeu em sequência para um operário Remo. Em 2019, o clube bicolor protagonizava uma campanha segura, estava invicto, venceu Re-Pa, mas parou no Independente nos jogos válidos pelas semifinais.

No entanto, é inevitável o favoritismo é da dupla Remo e Paysandu, dada as variáveis de investimento, torcida e título. Para se ter uma ideia, o Papão já foi campeão 47 vezes. O Leão celebrou 46 títulos. Entre os campões paraenses, a competição de 2020 terá o Independente, dono do caneco em 2011. O Cametá, a Tuna e a União Esportiva são outros campões, mas que não participaram da atual edição. Os dois primeiros não obtiveram classificação. A União Esportiva está extinta.

 

Critérios de desempate na fase classificatória

1º) maior número de vitórias;

2º) maior saldo de gols;

3º) maior número de gols pró;

4º) sorteio a critério da DCO.

 

Critérios de desempate no mata-mata

1º) maior saldo de gols;

2º) cobrança de pênaltis, de acordo com os critérios adotados pela

International Board.

 

Estádios

Sai ano, entra ano e não há uma certeza, com o mínimo de antecedência, acerca da utilização dos estádios previamente inscritos pelos clubes.

A reportagem de O Liberal revelou, com exclusividade, na última quinta-feira (16), que oito estádios estavam com documentos pendentes junto ao Ministério Público. De acordo com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o MP é o órgão responsável por reunir os laudos, verificar a viabilidade dos documentos e liberar os estádios. A Federação Paraense de Futebol (FPF) faria o papel de interlocutor dos clubes com o MP.

Os laudos englobam liberações estruturais, do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária. E somente na sexta-feira (17) é que estádios da primeira rodada, entre eles Arena Verde (Paragominas) e Diogão (em Bragança), resolveram as pendências dos laudos. O último estádio da rodada inicial regularizado foi o de Cametá, o Parque do Bacurau, cujo mando de campo será do Independente. A situação foi resolvida por volta de 12h15 daquele dia, com o laudo da vigilância sanitária sendo enviado ao Ministério Público.

Os estádio da Curuzu e do Mangueirão foram liberados com antecedência. }Os demais estádios devem ser liberados no decorrer desta semana. Caso contrário, a tendência é que o Parazão tenha jogos com estádios de portões fechados. 

Quem confirma a situação é o próprio Ministério Público, por meio do promotor Nilton Gurjão. "Temos um grupo nacional e se verificou a questão dos prazos para o envio dos laudos. Na nossa base, ficou TAC do Paraná que é de 45 dias antes de começar o campeonato. Agora, lá é outra realidade. Estado rico. Nós acordamos que 10 dias seria suficiente", explicou Gurjão, referindo-se ao caso do Pará. Ainda segundo o TAC, os clubes tinham que cumpriram um prazo inicial, que foi de apresentar os laudos em tempo hábil para a análise do órgão judicial - o prazo previamente estabelecido era de 10 dias úteis antes do início da competição.

Gurjão falou sobre a desorganização. "Mandaram o que tinha lá só para cumprir o prazo, mas faltando coisas. Resultado: estamos aqui, um dia antes do campeonato começar, nessa situação. Os 100% eram Curuzu e Mangueirão. Os demais... Deliberamos que será o último ano dessa correria", determinou o promotor público.

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