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FPF se pronuncia após casos de agressão e racismo durante RexPa

Final do Parazão foi manchada por casos de violência e injúria racial entre os torcedores

O Liberal

A Federação Paraense de Futebol (FPF) divulgou, na noite desta segunda-feira (12), uma nota oficial repudiando os episódios de violência e injúria racial ocorridos ontem (11) no Mangueirão, durante o clássico entre Remo e Paysandu, válido pela final do Campeonato Paraense de 2025. O jogo, que terminou com o título do Leão, foi manchado por confusões nas arquibancadas e por um caso de racismo de um torcedor contra uma trabalhadora do local.

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Além disso, a Polícia Civil lavrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra torcedores vinculados à torcidas organizadas

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A última conquista havia sido na final da Copa Verde de 2021, quando superou o Vila Nova por 4 a 2 nas penalidades

Na nota, a FPF classificou os episódios como "inaceitáveis" e se solidarizou com as vítimas, reafirmando o compromisso da entidade com a luta contra o racismo, a violência e qualquer tipo de discriminação nos estádios. A Federação também destacou a atuação da Polícia Civil, que prendeu em flagrante duas pessoas e registrou outras ocorrências envolvendo torcidas organizadas.

"Tais condutas são inaceitáveis e ferem os princípios de respeito, igualdade e convivência que o esporte deve promover. Destacamos a pronta resposta das forças de segurança, especialmente da Polícia Civil do Pará, que por meio da Delegacia de Proteção ao Torcedor e de Grandes Eventos, atuou com firmeza, efetuando prisões em flagrante e adotando os procedimentos legais cabíveis", diz a nota da federação.

Os Casos

Segundo a Polícia, uma mulher foi presa após tentar entrar no estádio sem ingresso para o filho e agredir um segurança com um soco no nariz. Em outra situação, um homem foi detido por injúria racial após ofender uma funcionária de um dos bares do Mangueirão. Ambos foram encaminhados ao Juizado Especial do Torcedor.

Além dessas prisões, dez integrantes de uma torcida organizada do Paysandu foram autuados após desrespeitarem o trajeto previamente acordado com a segurança do evento e se envolverem em confrontos com torcedores do Remo na Avenida Augusto Montenegro. Entre os detidos, dois estavam com bombas caseiras. Todos foram enquadrados na Lei Geral do Esporte.

Ao todo, sete Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) foram lavrados e cinco boletins de ocorrência registrados. A Polícia Técnica vai analisar os materiais apreendidos para verificar se há risco de explosão.

Esse foi o primeiro caso de injúria racial registrado pela DPTGE desde sua inauguração. A FPF prometeu seguir vigilante e colaborar com as autoridades na adoção de medidas para garantir mais segurança e respeito nos estádios paraenses.

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