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Finais das Copas Libertadores e Sul-Americana terão jogadores paraenses em campo

Pelo menos dois "crias" do Pará estarão em campo decidindo os torneios continentais: Ganso, na Liberta, e Yago Pikachu, na Sul-Americana; Rony pode ser o terceiro

Luiz Guilherme Ramos
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Poucas vezes na história o futebol paraense esteve tão bem representado no cenário continental. Os dois principais torneios disputados nas Américas, que estão na fase final, contam com a presença de jogadores revelados no futebol paraense, mais precisamente na Tuna Luso e Paysandu. Nesse contexto, o Clube do Remo também pode ter seu "pupilo", caso o jogo desta quinta-feira (5) seja positivo para uma das partes.

O bom momento pode ser contextualizado de forma simples, com "poucas palavras e muita bola". Pelo menos é assim que Yago Pikachu, Paulo Henrique Ganso e Rony têm se comportado em campo. Os três jogadores compõem alguns dos times mais regulares do futebol brasileiro e hoje colhem os frutos de estarem presentes em decisões importantes, cobiçadas por todos os clubes e torcidas da América Latina. 

É o caso do atacante Rony, do Palmeiras. O garoto nascido em Magalhães Barata, revelado na base remista, alcançou o estrelato após passagens marcantes por Athletico Paranaense, onde conquistou a Sul-Americana de 2018 e a Copa do Brasil de 2019, além do Palmeiras, clube que lhe deu nove títulos em pouco mais de três temporadas. Com um número expressivo de conquistas em pouco tempo, o jovem ganhou o direito de vestir a camisa da Seleção Brasileira e hoje se aproxima de mais uma final, caso o Palmeiras passe pelo Boca Juniors, na semifinal da Libertadores, que acontece hoje, a partir das 21h30, no Allianz Parque, em São Paulo. 

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Se garantir uma vaga na final, Rony terá um duelo de titãs contra um conterrâneo, também chamado carinhosamente de "maestro". De um lado, se o Palmeiras tem Rony e Endrick, o Fluminense tem Germán Cano e Paulo Henrique Ganso, o meia armador paraense que compôs ao lado de Neymar a célebre formação dos Meninos da Vila, que encantou o mesmo continente na década de 2010. Revelado na base da Tuna Luso, o meia deixou o Pará cedo para trilhar uma carreira promissora, que por alguns instantes foi ameaçada por conta das lesões, mas deu a volta por cima e hoje se destaca no clube que tem um dos jogos mais bonitos do futebol brasileiro. 

Mas, como nem só de Libertadores vive o futebol, outra competição importante também tem o seu representante nortista na grande final. Recentemente, o Fortaleza tirou o favoritismo do Corinthians e garantiu a vaga inédita na final da Copa Sul-Americana.

A vitória por 2 a 0 teve um dos gols marcado por Yago Pikachu. Entre os jogadores listados, ele foi o que mais tempo permaneceu jogando profissionalmente no Pará, antes de ter seu talento reconhecido em outras terras. Revelado na base do Paysandu, Pikachu ascendeu ao profissional no início de 2012 e disputou outras três temporadas pelo Papão, antes de transferir-se para o Vasco da Gama. De São Januário, o jovem nascido no bairro do Benguí foi para o Fortaleza, onde faz uma temporada brilhante, coroada com a inédita final continental.

Se os clubes do estado do Pará andam com a moral baixa, afundados em crises administrativas que resultam em péssimas campanhas em divisões inferiores do futebol, os nossos atletas mostram que são dignos de todo o reconhecimento, fequentando a elite do futebol continental, e quiçá, com algum tempo, global. Apesar disso, a distância abissal entre clubes e atletas do Pará traz uma grande lição e mostra que é possível fazer futebol de qualidade com responsabilidade e comprometimento. 

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