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Ex-jogador do Remo, Finazzi quer escrever uma nova história, agora como técnico do Parauapebas

Aos 50 anos de idade, Finazzi deixou os gramados após quase 20 anos de carreira e hoje trabalha para se consolidar à beira do gramado

Luiz Guilherme Ramos
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O nome de Alexandre Finazzi ainda ecoa na lembrança de qualquer torcedor azulino que tenha acompanhado o futebol no início da década passada. Apesar de não ter vingado em sua passagem por Belém, hoje o panorama é outro. Finazzi se aposentou, virou treinador e hoje comanda o Parauapebas, líder do grupo B e um dos favoritos ao título do Parazão B1. 

O desafio como treinador não é novidade, mas ainda está longe de ser considerado um veterano. Ao todo, foram 18 anos como jogador e apenas três à beira do gramado. 

"É o meu quarto trabalho. O primeiro foi no Goiânia, um trabalho excelente. Há 20 anos que o Goiânia não ganhava do Vila Nova. Já davam o time como rebaixado. Logo na estreia ganhamos do Vila no clássico, quando ninguém acreditava. Peguei o time com um ponto e coloquei nas finais do campeonato. Depois passei pelo itumbiara, onde minha passagem não foi legal. Segui para o Costa Rica (MS), onde fomos campeões estaduais, garantindo vaga para a Série D, Copa do Brasil e Copa Verde de 2024", conta.

O impulso vencedor levado ao time Sul-Mato-Grossense o fez esticar ainda mais sua carreira, ascendendo ao futebol do norte. Mas por pouco, segundo ele, o destino não o levou até a Cidade Modelo. "Eu quase assumo  o Castanhal para o Parazão deste ano. Estive lá no ano passado, conheci o clube, e nesse tempo acompanhei a segunda divisão, mas acabou não dando certo. Na época eu ouvi falar bastante no Parauapebas, que vinha com força, que ia brigar pra subir. Quando recebi a proposta eu lembrei que era uma das forças em ascensão", destaca.

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Segundo ele, o propósito da vinda é manter o histórico vencedor neste início de carreira como técnico. "Por ter sido campeão estadual no Mato Grosso do Sul, eu gostaria de pegar um projeto que pudesse me dar dois títulos seguidos. Então foi essa a opção e essa escolha pelo Parauapebas".

Apesar de ser o líder do grupo D, o treinador já compreendeu a dinâmica do futebol paraense. "O primeiro desafio é que são 20 clubes, ficam quatro e só sobem dois. A maioria tem um equilíbrio. Eu acho que tem alguns aspectos que precisa melhorar de maneira geral. O Pará merece, pela força da torcida, ter um clube na primeira divisão. Precisa estar na B e A. Nos clubes das divisões de acesso tem muita coisa pra mudar, mas eu vejo potencial nisso, principalmente aqui em Parauapebas. A cidade tem potencial para isso. Eu acho que se subir, os investimentos chegarão", opina. 

O bom momento em campo, conforme acredita, tem tudo para ser estendido e ele já revela uma meta ousada, que pode até resvalar na dupla Re x Pa. "Tenho um projeto de conseguir subir o Parauapebas na primeira divisão e depois montar um time competitivo, tendo, quem sabe, o mesmo sucesso do Águia, que conquistou o Parazão. Mas como sou um  cara que passou por muitos clubes grandes, eu sei a força da torcida das tradicionais, como Remo e Paysandu. Esse tem que ser o desejo de todos os profissionais do futebol. Se tiver oportunidade, não tenha dúvida que eu aceitaria".

Remo

Em meio às andanças do futebol, Finazzi assinou com o Remo, no final de 2010. A relação entre o atacante e o clube era um “namoro” antigo, mas que começou de uma forma errada. O jogador estava com uma fissura na costela e não podia jogar. Mesmo avisando os dirigentes, decidiram contratá-lo. O resultado disso foi uma passagem apagada pelo Baenão, com apenas um jogo disputado, sem balançar as redes.

"Infelizmente, eu tive 52 passagens no futebol. Em 32 vezes eu fui artilheiro. Em 20 vezes não. Piorém,.as duas únicas equipes que eu não consegui marcar gols foram no Mixto e no Remo. No entanto, no misto eu não tive oportunidade, no Remo sim. Eu joguei só cinco jogos, mas tive chances de marcar. A bola parava na poça d'água, batia no zagueiro e saia, batia no travessão, não entrava de jeito nenhum. Isso me deixou chateado na época, porque, ao contrário do que se imagina, a torcida gostava de mim, me apoiava e via o meu esforço", completa. 

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