Ex-jogador de Remo e Paysandu relembra travessia e afirma: 'Fiquei com medo de sair e não ser bem aceito' Balão contou como foi a experiência de sair do Remo e ir para o Paysandu. Rogério Belém também deu o relato sobre o assunto. Andreia Espírito Santo 31.01.21 8h00 Balão contou sobre a experiência de atravessar a Almirante Barroso (Marcelo Seabra/ arquivo O Liberal) Trocar o Paysandu pelo Remo e vice-versa é algo mais comum do que a gente imagina. E dois ex-jogadores contaram como foi a experiência da travessia. Um deles é o ex-atacante Balão, de 45 anos. O paraense jogou no Remo de 1997 a 2002. No mesmo ano, decidiu ir jogar no Paysandu, onde ficou até 2009 e fez parte do elenco que jogou a Copa Libertadores de 2003. Balão conta que decidiu trocar o Remo pelo Paysandu por achava mais atrativo para a carreira, já que o time bicolor disputaria a Série A do Campeonato Brasileiro. “Na época que eu atravessei foi em 2002. O Clube do Remo jogava a Série B e a dificuldade financeira era muito grande na época. Salário atrasado, sem perspectiva de melhora. Mas eu era ídolo do clube, xodó da torcida, vinha muito bem. Dois a três anos jogando em alto nível. Mas ninguém assistia os jogos no Brasil. Só passava no Pará. Hoje todo mundo assiste a Série B, C e D. E o Paysandu subiu para primeiro divisão e me procurou. Eu não pensei duas vezes. A visibilidade era melhor. E meu contrato com o Remo estava acabando. Acertei com o Paysandu de coração partido. Mas profissionalmente seria melhor ir para o Paysandu”, relata. Balão conta que ficou com medo da recepção que teria da torcida e também de outras pessoas no Paysandu. No entanto, a surpresa foi agradável. “Chegando no Paysandu eu fiquei meio com pé atrás. Porque era ídolo do Remo, fiquei com medo de sair e não ser bem aceito. Mas me enganei. Lembro que o presidente Tourinho me pegou, chegamos juntos na Curuzu e a recepção foi de artista de cinema. A adaptação foi boa porque já conhecia o trabalho do Givanildo de Oliveira e Wellington Vero. E base do Paysandu era com jogadores paraenses que eu conhecia. Foi fácil a adaptação e fizemos um bom trabalho no Paysandu. Jogamos a Libertadores, jogamos a Série A”, comentou. O ex-atacante comenta que talvez não atravessasse se fosse hoje em dia, por ter as redes socais. “Naquela época teve repercussão grande, mas não existiam as redes sociais. Hoje com certeza é mais difícil porque tudo que você faz todo mundo sabe. Hoje eu não sei se atravessaria, mas naquela época eu não pensei duas vezes”, avaliou. Quem também fez a travessia foi o ex-meia Rogério Belém, de 45 anos. Ele conta que foi um privilégio jogar nos dois, mas que teve muita dificuldade no início por causa do sentimento que tinha pelo Remo. Rogério Belém jogou no Remo e Paysandu “Para mim foi muito difícil porque fui cria da base do Remo desde o futsal, depois fui para o campo, sempre fui vencedor. Quando fiz minha estreia no profissional tive o sucesso de jogar o meu primeiro Re-Pa e me tornei craque do jogo. Vencemos por 4 a 0. Fiquei marcado no coração azulino. Mas o meu empresário fez a negociação com o Paysandu. Foi meio difícil. Porque sempre é assim. Porque quando é ídolo em uma equipe e vai para outra não é fácil. Ainda bem que no meu tempo não tinha a tecnologia, era só a presença do torcedor fazendo cara feia. Mas faz parte”, comentou. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes futebol remo paysandu COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Futebol . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. 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