CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Candidato à presidência da FPF critica postura da Federação com manifestantes: 'Lamentável'

Representantes das ligas e clubes pedem que seja publicado o edital da eleição

O Liberal
fonte

O ex-mandatário do Paysandu e candidato à presidência da Federação Paraense de Futebol (FPF) Ricardo Gluck Paul esteve presente no ato de protesto pelas eleições da FPF. Gluck Paul concedeu entrevista sobre o caso e fez críticas à postura da entidade em relação aos manifestantes:

"É muito lamentável que no dia de hoje (17), dois dias depois do que deveria ser a data das eleições, as ligas serem recebidas com polícia e segurança. A polícia deveria estar na rua procurando bandido, não tem bandido aqui. E os seguranças estão gastando dinheiro da Federação à toa, porque alguém paga essa conta. Estão cumprindo ordem, mas isso tem um custo. Tenho certeza que a Federação irá reavaliar para recebê-los [presidentes de liga]", afirmou.

 

 

VEJA MAIS

image Representante de liga acusa FPF de tentar excluir ligas filiadas das eleições da Federação
Protesto em frente à sede da Federação Paraense de Futebol continua

image Durante protesto, presidentes das ligas são proibidos de entrar na sede da FPF, afirma representante
Manifestantes pedem que a Federação cumpra recomendação do Ministério Público e que seja publicado o edital da eleição

image Candidato à presidência da FPF denuncia 'plano' para direcionar eleições à situação; entenda
Através das redes sociais, o candidato Ricardo Gluck Paul criticou a morosidade para a marcação do pleito e diz que interesses pessoais interferem no destino da Federação

image Em Belém, ligas e clubes farão protesto em frente à FPF para cobrar data e lisura na eleição
Protesto será hoje, às 13h, com representantes das ligas e clubes, para que se cumpra recomendação do Ministério Público e que seja publicado o edital da eleição

Entenda

Cerca de 60 pessoas protestam em frente à FPF. Representantes das ligas filiadas à Federação, clubes profissionais e amadores, realizam uma manifestação na tarde de hoje (17), desde às 13h, em frente à sede da Federação, para o andamento do pleito.

O processo eleitoral para definir quem comandará a Federação Paraense de Futebol pelos próximos quatro anos está sendo conturbado desde o início. À princípio, três nomes concorriam ao pleito: a chapa de situação, liderada por Adelcio Torres, em busca da reeleição; e as duas de oposição, uma com Ricardo Gluck Paul e outra sob a liderança de Paulo Romano. 

Originalmente, a eleição para a presidência da FPF deveria ter sido realizada no dia 28 de dezembro. O pleito, no entanto, foi adiado mediante liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) na véspera, dia 27. A ação preventiva serviu para que fossem investigadas irregularidades no processo de convocação da eleição e na inscrição de chapas.

De acordo com a desembargadora Eva do Amaral, os motivos foram a violação da Lei Pelé, que estabelece que a comissão eleitoral que deve convocar o pleito - o próprio Adelcio foi quem o fez; ademais, Adelcio publicou o edital de convocação e logo depois inscreveu sua chapa. Para Eva, o dirigente se utilizou "de informações privilegiadas para tentar ludibriar os candidatos concorrentes, violando o princípio da isonomia".

Antes disso, já havia ocorrido a impugnação da chapa de Paulo Romano por não cumprir os requisitos mínimos para concorrer. O candidato recorreu e tentou um mandado de segurança para participar, mas não foi atendido.

Já em janeiro, a comissão eleitoral formatada para a organização a eleição foi desfeita. Adelcio Torres, até então presidente, deixou o cargo ao fim do mandato e Graciete Maués, presidente da Tuna Luso, assumiu interinamente a gestão da Federação por ser a mandatária do mais antigo clube filiado à entidade.

A missão de Maués à frente da "Casa do Futebol" era apenas a de reiniciar todo o processo eleitoral, começando pela criação de uma nova comissão eleitoral e para convocar o pleito em um prazo de oito dias, como rege o estatuto da FPF. No entanto, passados quase 60 dias, praticamente nada foi feito.

Por isso, no dia 23 de fevereiro o Ministério Público do Pará (MPPA) se pronunciou por meio de recomendação formal à FPF solicitando que as eleições fossem convocadas em até 72h, sob a ameaça de responsabilizar judicialmente a presidente interina por leniência e má-fé.

O MPPA argumenta que pode intervir no caso em razão da Federação receber recursos públicos do Governo do Estado, por meio de convênio com o Banpará. O banco é o principal patrocinador do Campeonato Paraense. De acordo com levantamento feito pelo jornalista André Laurent, mais de R$ 75 milhões em recursos do Estado já foram repassados à Federação.

Mesmo com a recomendação da FPF, o edital de convocação, até o momento, não foi publicado.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Futebol
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM FUTEBOL

MAIS LIDAS EM ESPORTES