CBF defende que futebol só volte a ter público depois de vacinação em massa As restrições impostas desde o ano passado vão continuar por tempo indeterminado Ciro Campos - AE 01.03.21 18h36 Torcida do Papão vem sendo derrotada no duelo das arquibancadas contra a torcida do Leão. (Akira Onuma / OLiberal) Quem sonha em voltar aos estádios para acompanhar de perto um jogo vai precisar primeiro pensar na carteirinha de vacinação e só depois poderá se preocupar em comprar o ingresso. A CBF defende que só volte a ter público nas competições nacionais depois que a população for imunizada contra a covid-19. Por isso, apesar da temporada 2021 do futebol ter iniciado nos últimos dias, as restrições impostas desde o ano passado vão continuar por tempo indeterminado. A CBF tem feito reuniões semanais com representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) para discutir as condições da pandemia e protocolos de segurança. A posição de momento é que os torneios organizados pela entidade continuem sem a presença de público para evitar o risco de contágio com aglomerações. "Hoje não é possível se falar disso (volta da torcida). O movimento é exatamente ao contrário, com vários Estados e municípios em lockdown. A volta do público é algo que na nossa avaliação está muito acoplado à vacinação", disse o secretário geral da CBF Walter Feldman, que também é médico. Desde março do ano passado não há jogos nas principais competições do Brasil com a venda de ingressos ao público. Em janeiro, a final da Copa Libertadores reuniu cerca de 5 mil pessoas no Maracanã, mas todas estiveram presentes como convidadas de clubes, entidades e patrocinadores. Para os times, a falta de bilheteria tem causado prejuízos enormes. Um estudo recente da consultoria Sports Value estima que os clubes fecharam o último ano com receitas até 46% menores em relação a 2019. Para diminuir o impacto financeiro, a CBF liberou no ano passado uma linha de crédito de R$ 100 milhões no ano passado. Não estão descartadas para o futuro próximo novas contribuições. Mas é certo que os estádios vão demorar para reabrir. "Precisamos da vacina ou então de uma queda absurda da pandemia no que diz respeito aos índices de contaminação, ocupação de leitos e mortes. Mas não é isso que temos visto. Hoje não dá nem para conversar com uma autoridade estadual ou municipal sobre o retorno do público, porque vivemos um dos momentos de pico de toda a pandemia", afirmou Feldman. Apesar da posição de esperar a vacinação para liberar a presença de público, a CBF não vai impedir caso alguma entidade estadual decida pelo contrário. "Desde o início da pandemia nós temos muito claro que os Campeonatos Estaduais são de responsabilidade das federações locais. A CBF não vai interferir", disse. No entanto, os principais torneios regionais do País começaram nos últimos dias com portões fechados. No fim do ano passado, os clubes discutiram as previsões orçamentárias para 2021 e alguns deles até já colocaram estimativas conservadoras sobre as receitas com bilheteria nesta temporada. Um exemplo foi o Palmeiras. O atual campeão da Libertadores traçou um cenário no qual a partir de junho voltaria a ter o Allianz Parque aberto com somente 30% da capacidade (cerca de 12 mil pessoas). Outros eventos esportivos têm testado o retorno do público, mesmo sem a exigência de vacina. A NFL realizou o último Super Bowl, mês passado, com 40% da capacidade máxima do estádio. Houve controle de acesso, uso obrigatório de máscaras e assentos marcados para garantir o isolamento social. O Campeonato Inglês quer a partir de maio liberar os estádios para até 25% da lotação, com limite de 10 mil pessoas. 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