Vale vai aumentar produção de níquel em Ourilândia do Norte

A Vale anunciou no dia 27 de outubro a aprovação da construção do segundo forno do projeto Onça Puma, em Ourilândia do Norte, no sul do Pará. O investimento previsto é da ordem de US$ 555 milhões.

Com maior robustez, a empresa tem expectativa de aumentar de 12 mil a 15 mil toneladas por ano a capacidade de produção de níquel. A previsão é que o projeto inicie a operação no primeiro semestre de 2025.

A Onça Puma é a primeira unidade de níquel da Vale no Brasil e iniciou suas operações em 2011. O projeto de mineração é composto por duas minas (Onça e Puma) e uma usina de beneficiamento com capacidade nominal de produção de 53 mil toneladas de ferro-níquel por ano.

As ligas de ferro-níquel produzidas em Ourilândia do Norte são utilizadas na produção de aço inoxidável e ligas especiais, empregados em diversos materiais presentes no dia a dia das pessoas, como baterias recarregáveis, moedas, motores de automóveis e avião. De acordo com a Vale, o níquel que dá o acabamento brilhante de talheres e torneiras de pias, por exemplo.

O projeto de mineração está localizado próximo às Terras Indígenas (TIs) Kayapó e Xikrin do Cateté, licenciado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas-PA). Desde o início de sua atividade, já teve as atividades suspensas várias vezes, sob acusação de descumprimento de termos de licença e contaminação do Rio Cateté.

Níquel

Duro e maleável, o níquel é resistente à corrosão e mantém suas propriedades físicas e mecânicas mesmo quando submetido a temperaturas extremas. No dia a dia, este elemento químico garante o brilho do acabamento das torneiras de metal e a energia do controle remoto, uma vez que é essencial na produção de itens que vão desde moedas até mesmo um carro.