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Urina preta: outro município do Pará recomenda que a população não coma três espécies de peixe

Prefeitura também pede cautela no consumo de camarão. Medida considera o elevado risco de ocorrência no município da Doença de Raff

O Liberal
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A Prefeitura Municipal de Óbidos, no Oeste do Pará, emitiu um alerta geral à população para que evite a ingestão de pescado das espécies pirapitinga, tambaqui e pacu. Segundo o documento, assinado pela diretora executiva de Vigilância Sanitária, Herbene Belicha e pelo enfermeiro Darlan Pinto, que é coordenador da Vigilância Sanitária, a medida considera o elevado risco de ocorrência no município da Doença de Raff, conhecida como Doença da Urina Preta, que não tem tratamento específico.

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Também foi recomendado que a população tenha cautela no consumo de camarão, considerando que estudos da Fiocruz apontam que a toxina também está relacionada a crustáceos.

“Orientamos a população que caso apresentem sintomas como fraqueza, dor muscular, dor de cabeça, dormência, urina escura, iniciados de 2 a 12 horas após o consumo de peixe, que busque imediatamente atendimento médico”, conclui o documento.

Na última terça-feira (7), a Prefeitura Municipal de Juruti, no Pará, proibiu por tempo indeterminado o consumo e comercialização das espécies de peixe pirapitinga, pacu e tambaqui, capturadas em rios e lagos do Amazonas, inclusive as criadas em cativeiro.

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Segundo comunicado da Secretaria Municipal de Saúde, que tomou a decisão por meio das coordenações de Vigilância em Saúde e Sanitária, a medida foi adotada com o objetivo de prevenir o contágio da Doença de Haff, conhecida como “Doença da Urina Preta”. Os peixes de outras espécies e aqueles oriundos da piscicultura de Juruti, continuam liberados.

A medida começou a valer nesta terça-feira (7), mesmo dia em que foi anunciada a morte de um homem, em Santarém, por suspeita da ‘doença da urina preta’. Genivaldo Cardoso de Azevedo, de 55 anos, deu entrada no Hospital Municipal de Santarém apresentando sintomas compatíveis com o da doença, que é causada por uma toxina encontrada em determinados peixes, provocando lesões nos músculos e nos rins.

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