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Supermercados de Belém estão com expectativas negativas sobre movimento no carnaval

Setor espera vendas similares às registradas em 2020 e 2021, mas venda de bebidas deve aumentar 20%

O Liberal
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As expectativas dos supermercados para as vendas durante o período do carnaval, que inicia este final de semana, não são otimistas. Segundo o presidente da Associação Paraense dos Supermercados do Pará, Jorge Portugal, os empresários do ramo não preveem ganhos maiores neste final de mês de fevereiro e início de março. 

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"Não há expectativa boas pois não temos realmente um período de carnaval como antes, da forma que estamos acostumados. Este é o motivo. Apesar de diversos órgãos públicos já terem anunciado o ponto facultativo, o que levou e ainda vai levar algumas pessoas a saírem de Belém, viajarem, não temos aquele movimento agitado de carnaval pela cidade. É um carnaval que está pela metade, meia boca, infelizmente. Não vemos a possibilidade de algo muito melhor que no ano passado, mesmo entre os que vão viajar", afirma.

Bebidas alcoólicas costumam atrair muitos clientes

Apesar das previsões pouco animadoras para as festividades do carnaval, Portugal lembra que um corredor específico dos supermercados costuma receber muitos clientes no período: o de bebidas alcoólicas.

Em média, todos os anos, nota-se um aumento de 20%, tanto entre cervejas quanto entre os destilados. Laíse Mariano vai com a família para Marudá passar cinco dias e afirma que todos em casa sempre tiveram o hábito de já viajar com a mala cheia dos produtos que irão consumir. 

"Às vezes você até tem preços mais baratos comprando no interior mesmo, mas quando a gente chega lá só queremos descansar, ficar tranquilo fazendo nosso churrasco e bebendo. Já marquei de ir na quinta-feira com meu marido ao supermercado com a nossa listinha. Realmente eu percebi um movimento menor, pois nessa época do ano o que mais tinha era gente levando caixas e caixas de cerveja no carrinho, gente fantasiada em supermercado. Mas acho que não vai deixar de ter a folia entre amigos e parentes, só vai ser mais discreto mesmo", conta. 

A auxiliar de recursos humanos Suzete Macedo passou no supermercado na última segunda-feira para dar uma olhada nas carnes e nas bebidas que quer levar para o final de semana no distrito de Mosqueiro.

Segundo ela, aproveitar o carnaval dentro de casa já foi mais barato. "Eu costumava dizer: que preferia ficar em casa porque carnaval de rua gasta muito: compra bebida na rua, às vezes comida, aí tem o abadá do bloco. Mas sinceramente está tudo bem mais caro para curtir em casa também”. 

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