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Procura por itens carnavalescos começa a crescer em Belém

Mesmo assim, lojistas não acreditam que as vendas serão muito altas

Elisa Vaz

O movimento no centro comercial de Belém começou a se intensificar nesta segunda semana de fevereiro, com consumidores indo às lojas especializadas em busca de artigos carnavalescos. Mesmo que a folia não vá acontecer nas ruas da cidade, após a proibição da Prefeitura da capital, muitas pessoas ainda se reúnem para celebrar o Carnaval entre amigos e familiares, ou compram adereços para alegrar festas de formatura e aniversários.

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Gerente de uma das lojas de festa e decoração, Clenilson Farias afirma que, em relação a janeiro, o movimento já cresceu bastante, mas, se comparado a dezembro, quando consumidores buscavam itens de Natal, as vendas caíram de 20% a 30% na empresa. O percentual de queda é o mesmo em relação aos Carnavais anteriores, no período de pré-pandemia.

“Embora tenhamos notado um aumento na procura, ainda é pouco em relação a outras épocas. Até porque é divulgado constantemente que não haverá Carnaval, então a população está receosa. Além disso, janeiro e fevereiro são meses de compra de material escolar, isso já pesa no orçamento familiar. Justamente por conta dessas questões, além do aumento de casos da variante da covid-19, optamos por não comprar um grande estoque, não teve tanta reposição, porque estamos receosos de não vender tudo”, comenta o gerente.

Mas, mesmo com a preocupação e a queda frente a outros Carnavais, Clenilson diz que ainda espera que as vendas subam, já que parte da população vai às compras de artigos festivos para celebrar em casa e fazer festas em família. Além do mais, ele acredita que o abono salarial e outros benefícios vão fazer o consumo aumentar. O que mais deve ser vendido, de acordo com o profissional, são fantasias, máscaras, colares havaianos e enfeites de salão. A estratégia da empresa tem sido levar esses produtos para a vitrine e expor na frente da loja, atraindo os consumidores que passam pelo local, que fica na rua Treze de Maio, no comércio de Belém.

Expectativa dos comerciantes é de melhora nas vendas nos próximos dias

Outro empreendimento na mesma rua enfrenta circunstâncias parecidas. A gerente Brenda Daniela diz que o movimento melhorou nos primeiros dias de fevereiro e que foi “bem fraco” no mês passado. Mesmo assim, ainda não é o esperado, já que, em outros anos, a procura costuma ser muito maior. “Em relação ao ano passado, está melhor, até pelo momento da pandemia que passávamos. Acho que na semana que vem ainda vai melhorar bastante. Como trabalhamos com varejo e atacado, esperamos vender vários tipos de produtos, como perucas, fantasias, máscaras e outros adereços”, adianta. Quanto aos preços, Brenda afirma que muitos itens ficaram mais caros, mas outros continuam com preços acessíveis.

Uma consumidora que estava no local era a estudante Aline Façanha, de 22 anos, que vai comemorar seu aniversário com uma festa carnavalesca. Ela foi ao comércio em busca de enfeites e adereços para usar e oferecer aos seus convidados. Quando falou com a reportagem, já havia comprado balões, copos coloridos e colares havaianos, e ainda ia atrás de máscaras e enfeites para usar na cabeça, como tiaras temáticas. “Alguns produtos estão mais baratos e outros ficaram mais caros. Tem que fazer pesquisa, esse é o segredo. Compro uma parte em um local e outra parte em outros, onde estiver mais em conta, tirei a manhã para isso. Estabeleci um gasto de R$ 80, e até agora gastei R$ 36 e já comprei boa parte do que queria”, conta.

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Economia
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