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Prévia da inflação indica alta de 0,18% em Belém

Com aumentos na maioria dos produtos e serviços, Belém teve a 6ª maior elevação de preços no mês de outubro

Fabrício Queiroz
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira, 25, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apontando uma continuidade na tendência de elevação de preços. Na Região Metropolitana de Belém a taxa, que é uma prévia do índice oficial de inflação, ficou 0,18% no mês de outubro, resultado maior do que a média nacional que atingiu 0,16% no período.

Com isso, Belém aparece na 6ª posição entre as cidades que tiveram variações positivas. As primeiras colocações foram ocupadas por Brasília (0,56%), Goiânia (0,56%), Recife (0,36%), Porto Alegre (0,28%) e Rio de Janeiro (0,20%), respectivamente. Apesar disso, o IPCA-15 teve uma oscilação menor neste mês em comparação com setembro, quando o índice alcançou alta de 0,50%.

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No acumulado do ano, a flutuação foi medida em 4,38%, enquanto nos últimos 12 meses, a variação é de 5,96%. De acordo com o IBGE, seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta neste mês. São eles: Vestuário (1,31%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,98%), Despesas Pessoais (0,91%), Educação (0,20%), Alimentação e Bebidas (0,12%) e Habitação (0,10%).

Por outro lado, apenas três segmentos registraram queda, com a maior redução observada no setor de Artigos de Residência, que inclui mobiliário, utensílios, eletrodomésticos e outros, onde houve redução de 0,75%. Também houve deflação nos setores de Transportes e Comunicação, com quedas de 0,58% e 0,45%.

Aumento dos preços

Para a autônoma Dulcinete Sanches, 56, a percepção é que o aumento de preços é generalizado, seja na capital ou em municípios do interior, como a cidade de Salvaterra, no arquipélago do Marajó, onde ela reside. “Tudo está mais caro, principalmente a comida e os remédios, mas eu vi recentemente no Dia das Crianças que as roupas e os brinquedos também aumentaram de preços”, comentou.

Da mesma forma, Sueli Santos, 52, que é moradora do bairro de Águas Lindas, Ananindeua, avalia que muitos produtos subiram de preço ao longo do ano, em especial os itens da alimentação. “Tudo está aumentando, principalmente o preço da carne e do frango. Em casa somos seis pessoas e algumas delas desempregadas, então fica difícil dar conta disso, até porque tem aumento de preço às vezes de um dia pro outro nos mercados”, relata a dona de casa.

Já a radiologista Maria José Silveira, 68, considera que nos últimos meses notou que houve diminuição nos preços de alguns produtos muito consumidos. “O óleo deu uma baixa, a farinha também já está mais barata, a gasolina está baixando. Na minha percepção, os preços tem tido uma queda. Realmente, teve uma alta muito grande, mas agora está tudo baixando”, ponderou ela que é moradora do conjunto Cidade Nova 6, em Ananindeua.

No cenário nacional, o IPCA-15 também registrou alta. A elevação foi de 0,16% ante a deflação de 0,37% observada em setembro. De janeiro a outubro, o índice acumula crescimento de 4,80% no Brasil e de 6,85%, nos últimos 12 meses.

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