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Preço da gasolina sofre nova alta em Belém; veja os valores médios

Pesquisa indica que a gasolina na capital paraense teve reajuste de 1,88% em uma semana. Média nacional foi de 0,6%

Fabrício Queiroz
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O mais recente levantamento de preços realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostra que o preço médio dos combustíveis aumentou em todo o país. De acordo com o estudo, esta foi a sexta semana de alta consecutiva registrada no Brasil, após uma elevação de preços de 0,6%. Em Belém, a situação não é diferente e em alguns locais já é possível encontrar a gasolina comum em valores que beiram os R$ 5.

Segundo a ANP, o preço médio da gasolina passou de R$ 5,02, na semana de 6 a 12 de novembro, para R$ 5,05, no período de 13 a 19 de novembro, o que corresponde a uma elevação de 0,6%. O valor do etanol hidratado também avançou entre as duas semanas, passando de R$ 3,79 para R$ 3,84, equivalente a uma alta de 1,32%.

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No Pará, as alterações de preços são ainda mais sensíveis. No estado, o preço médio do etanol variou de R$ 4,36 para R$ 4,39, enquanto a gasolina comum subiu de R$ 4,83 para R$ 4,89. No caso desses produtos, as variações detectadas foram de 0,68% e 1,24%, respectivamente. Na capital paraense, a alta da gasolina foi ainda maior e gira em torno de 1,88%, com elevação de R$ 4,78 para R$ 4,87 entre as duas semanas.

Nos postos de combustíveis da cidade, os consumidores já notaram essa tendência há algumas semanas. O autônomo Everaldo Oliveira Neto, de 43 anos, abastece todos os dias sua moto para trabalhar com fretes e entregas e percebeu o valor mais caro nas bombas. “Toda semana o preço aumenta um pouco. Eu cheguei a pagar R$ 4,49 na gasolina há umas três semanas e agora já está custando R$ 4,87. É uma diferença que vai pesando no bolso. Só espero que não volte pra casa dos R$ 7 porque se não fica insustentável”, afirma.

Da mesma forma, o motorista de aplicativo Jhonatan Gomes, 27 anos, também relata que os reajustes tem sido sucessivos. “Na maioria dos postos estava custando R$ 4,49. Até R$ 4,35 eu cheguei a encontrar em alguns locais onde é mais barato pagando em dinheiro, mas agora o preço mais baixo tá na faixa de R$ 4,79”, diz o trabalhador, que pondera que é preciso circular bastante para encontrar o produto mais em conta. Em estabelecimentos dos bairros de São Brás, Fátima e Marco visitados pela Redação Integrada de O Liberal, o preço mínimo prático era de R$ 4,86, porém há postos em que o valor já é de R$ 4,99.

image Em alguns postos da capital, o valor praticado já beira os R$ 5 (Thiago Gomes / O Liberal)

Por meio de nota, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Estado do Pará (Sindicombustíveis-PA) atribui o aumento gradual dos preços à influência de dois fatores principais. O primeiro seria a elevação do petróleo no mercado internacional, o que afeta o valor de compra das distribuidoras, já que companhias estrangeiras, além da Petrobrás, fornecem os combustíveis utilizados no país.

Além disso, o Sindicombustíveis-PA ressalta a contribuição do peso do etanol nos preços atuais. “A gasolina é composta por 27% de etanol, que provêm da cana-de-açúcar. Estamos em período de entressafra da cana, bem como em cenário de dólar alto, o que eleva o preço da cana. Entre o fim de outubro e começo de novembro, o etanol subiu mais de 5% segundo dados da ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – USP), o que tem impacto no preço da gasolina nos postos”, esclarece a entidade.

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