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Banco da Amazônia tem lucro de R$ 307,5 milhões no 1º trimestre de 2025

Lucro representa um aumento de 48,7% em relação ao mesmo período do ano passado, impulsionado por transformação interna e maior demanda por crédito.

Jéssica Nascimento
fonte

O Banco da Amazônia anunciou um lucro líquido de R$ 307,5 milhões no primeiro trimestre de 2025, marcando um aumento de 48,7% em relação ao mesmo período de 2024. O resultado foi impulsionado por um conjunto de ações de transformação interna e por uma demanda crescente por crédito, especialmente nas linhas voltadas ao agronegócio e à agricultura familiar. A mudança na gestão, focada na modernização e no aprimoramento dos serviços, tem dado resultados cada vez mais visíveis.

Transformação e modernização como catalisadores do crescimento

Segundo Luiz Lessa, presidente do Banco da Amazônia, o programa de transformação iniciado em 2023 foi o principal motor para o crescimento da instituição. Com um diagnóstico claro sobre a necessidade de atualização do banco, foram implementados 9 grandes projetos focados em melhorar tecnologia, processos e qualificação de funcionários. O resultado dessa reformulação começou a ser visível em 2024 e seguiu forte no início de 2025.

"O que estamos vendo agora é o reflexo direto de um trabalho contínuo e focado em melhorar nossa capacidade de atender a cada cliente de forma mais personalizada e eficaz", destacou Lessa em entrevista ao Grupo Liberal.

O banco segmentou seu atendimento em diversos nichos, como varejo, corporativo, agro, rural e middle, o que possibilitou uma relação mais próxima com o cliente e, consequentemente, o aumento nos negócios.

Crescimento no volume de crédito e expansão regional

O volume de crédito concedido no primeiro trimestre de 2025 também superou as expectativas, alcançando R$ 4,3 bilhões, um aumento de 25,6% sobre o mesmo período do ano anterior. O destaque foi a forte demanda no agronegócio, que foi impulsionada pela estrutura de atendimento mais focada e personalizada.

image (Foto: Ivan Duarte)

No estado do Pará, o Banco da Amazônia alocou R$ 1,2 bilhão em crédito, o que representa um crescimento de 54,2% em relação ao primeiro trimestre de 2024. As contratações no crédito comercial e de fomento se destacaram, com aumento de 66,9% e 51%, respectivamente.

"O desempenho reflete a confiança crescente do empresariado local e a recuperação de setores chave como o agronegócio e a infraestrutura", afirmou Lessa.

Em termos de clientes, o banco registrou 5.121 contratos no Pará, um aumento de 67,6% sobre o ano passado. O número de contratos também aumentou substancialmente, de 3.201 para 5.384, com a inclusão de 1.473 novos clientes, demonstrando a ampliação da atuação do banco em regiões menos atendidas.

Linhas de crédito em destaque

Entre as linhas de crédito que mais se destacaram no primeiro trimestre de 2025, estão as voltadas ao setor rural, microcrédito, capital de giro e agricultura familiar. O crédito de fomento no estado do Pará atingiu R$ 940,3 milhões, com destaque para operações rurais que cresceram 53% em relação ao ano anterior. O microcrédito produtivo, por meio do programa Basa Acredita, somou R$ 48,4 milhões no estado, representando uma alta expressiva de 133,2%.

Além disso, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) também teve um desempenho positivo no estado, com um aumento de 111,2% no volume de crédito liberado, saltando de R$ 67,1 milhões para R$ 141,8 milhões. Isso reflete o fortalecimento das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural e à inclusão financeira.

Compromisso com a sustentabilidade e a bioeconomia

O Banco da Amazônia também manteve seu compromisso com a sustentabilidade, destinando R$ 1,7 bilhão para projetos relacionados à bioeconomia e práticas sustentáveis. Esse valor representa um aumento de 41,7% em comparação ao primeiro trimestre de 2024, evidenciando a crescente dedicação da instituição ao financiamento de atividades que integram desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

Expectativas para o ano 

O Banco da Amazônia projeta um contínuo crescimento nos próximos meses, com estimativas de alocação de até R$ 2 bilhões em crédito, com foco em áreas chave como agronegócio, infraestrutura e sustentabilidade. 

"Estamos muito otimistas com a evolução do mercado e com o impacto que nossa atuação está gerando na região", finalizou Lessa.

 

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