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Petróleo na Amazônia: Petrobras espera licença para simulado na Margem Equatorial ainda nesta semana

Petrolífera aguarda licenciamento para demonstrar segurança das operações em poço de águas profundas no estado do Amapá

Fabrício Queiroz

A Petrobras deve receber ainda esta semana a licença que viabiliza o andamento do processo de perfuração de um poço para exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial. A informação foi divulgada pelo gerente geral de exploração da companhia, Rogério Soares Cunha, durante um evento realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), em Belém, para apresentação de projetos do setor energético e oportunidades de negócios para os empresários locais.

Segundo o representante, foram realizadas reuniões entre a empresa e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), que permitiram destravar o processo de licenciamento. “Avançamos significativamente em toda a discussão. Existe a previsão da gente ter a licença para o Centro de Reabilitação e Despetrolização da Fauna, localizado em Icoaraci, essa semana. É um futuro brilhante previsto para os próximos anos no Norte do país”, adiantou Rogério Cunha.

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De acordo com ele, o compliance, isto é, a conformidade das empresas com normas legais e as diretrizes da petrolífera, é um dos pilares para seleção dos negócios parceiros. “Para nós, segurança é um valor inegociável. Nós temos que trabalhar juntos dentro dessa cultura de segurança. A Petrobras sempre incentiva o mercado fornecedor, mas é importante que as empresas adotem as melhores práticas disponíveis e qualifiquem o seu pessoal sempre com essa orientação”, acrescentou Pereira.

Para José Maria Mendonça, vice-presidente executivo da Fiepa e presidente do Centro das Indústrias do Pará (CIP), os investimentos previstos com a Margem Equatorial são estratégicos para o desenvolvimento da capital e de todo o estado, que atuariam como bases para as diversas operações. “É um upgrade que Belém vai ter. Vão se fazer muitos negócios. Todos os setores vão ser beneficiados, inclusive o comércio. Estamos juntos nessa empreitada”, afirmou.

Já o presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon-PA), Alex Carvalho, considera que as perspectivas de novos negócios são animadoras e contribuirão para dinamizar e qualificar a economia local. “Nós temos potenciais muito fortes para atender muitas das demandas que virão, principalmente às ligadas diretamente à indústria da construção. É óbvio que o setor de óleo e gás tem critérios de segurança envolvendo a preservação ambiental, por exemplo, que são extremamente rigorosos, mas já estamos buscando modelos de capacitação”, comentou.

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