Pará é segundo estado que mais abriu empresas em 2020

Marca foi de 25,4%, ficando atrás apenas do Amazonas (27,6%)

Laís Santana

O Pará foi o segundo estado brasileiro que mais abriu empresas em 2020, registrando a marca de 25,4% em crescimento, ficando atrás apenas do Amazonas (27,6%) entre os estados com maiores altas no país. Os dados são do Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian, divulgado na quarta-feira (14). O levantamento revelou a abertura de 3.391.931 novas empresas no país em 2020, o maior número desde o início da série histórica do índice em 2011. Na comparação do acumulado anual entre 2020 e 2019, houve crescimento de 8,7%.

Na análise por setor, os serviços de alimentação foram o principal foco dos novos empreendedores, representando 9,7% dentro do total de empresas abertas durante o ano passado. Em sequência, ficaram os segmentos de confecções em geral (6,2%) e de reparação e manutenção (6,1%).

Economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, aponta o empreendedorismo como sendo uma alternativa para a geração de renda em um cenário econômico instável, que conta com o alto nível de desemprego no país.

"As empresas do ramo alimentício, que figuraram o topo da lista de novas empresas, além de fornecerem itens básicos e essenciais possibilitam, em muitas vezes, um investimento de baixo custo para começar um negócio. Agora, quando falamos em confecção, o segundo ramo no ranking de abertura de novas empresas em 2020, fica claro que a produção das máscaras de proteção contra a Covid-19 impactou o índice. Por sua vez, a necessidade das pessoas em ficar mais tempo dentro de suas residências impulsionou a geração de novos empreendimentos ligados aos serviços de reparos e manutenções, ficando este ramo na terceira colocação do ranking”, destaca.

De acordo com o estudo, os microempreendedores individuais (MEIs) representam uma grande parcela entre os novos negócios criados no ano passado. Ao todo, 2.692.311 foram MEIs, 79,4% do total. As sociedades limitadas corresponderam a 10,7% e as empresas individuais apenas 3,4%.

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