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Pará criou mais de 6 mil empregos formais em maio, aponta Caged

O maior destaque foi construção civil, com 2.135 postos de trabalho criados

O Liberal
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Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (28), pelo Ministério do Trabalho e Previdência, apontam que o Pará apresentou saldo positivo de empregos formais (diferença entre o número de admitidos e desligados), de 6.382 postos, no mês de maio. O resultado também é favorável no acumulado do ano e na avaliação dos últimos 12 meses. De janeiro a maio, foram 15.233 postos de trabalho criados no Estado e mais de 56 mil, se analisados os últimos 12 meses.

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Ainda de acordo com o Caged, todos os setores tiveram saldo positivo de emprego no território paraense, com destaque para a construção civil, com 2.135 postos, seguido pelo setor de serviços que teve 1.617 admissões, a indústria, com 1.499 novos empregos e o comércio que registrou 1.078 novos postos de trabalho. O resultado menos expressivo foi observado na agropecuária, em que o saldo positivo foi de apenas 53 admissões.

No comparativo com os demais estados do Norte, o Pará aparece como líder da geração de empregos na região. O Estado do Amazonas teve o segundo maior saldo positivo, com 4.159 admitidos a mais que o número de desligados; e em terceiro está Rondônia, onde foram gerados 1.987 novos postos de trabalho. Em seguida estão, Tocantins com saldo de 1.846, Acre com saldo de 889, Roraima com 494 e Amapá com 334. No total, foram 16.091 novas admissões em toda a Região Norte.

Em relação aos resultados nacionais, três estados obtiveram os melhores índices: São Paulo, que registrou 85.659 postos, Minas Gerais, com 29.970 postos, e Rio de Janeiro, com 20.226 novas admissões. Os menores saldos ocorreram, respectivamente, em Sergipe, Roraima e Amapá. Em todo o país houve 1.960.960 admissões e 1.683.942 desligamentos, que resultam em um saldo positivo de 277.018 postos de trabalho. No acumulado do ano, o saldo registrado está em 1.051.503 empregos.

RETOMADA

A construção civil foi a principal responsável pelo aumento da geração de empregos no estado do Pará no período analisado. Só no grupo de trabalhadores da indústria extrativa e da construção civil foram 5.362 contratações contra 3.571 desligamento, o que gerou um saldo de 1.791 postos de trabalho. Entre as ocupações mais demandadas no período estão: serventes de obras, pedreiros, operadores de máquinas de terraplanagem e carpinteiros.

Para Alex Carvalho, presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon-PA), os números do Caged para o setor mostram o impacto que os investimentos que estão sendo feitos pelas iniciativas pública e privada no estado, principalmente nos grandes projetos de mineração estão estimulando o aquecimento da economia. “Segundo os dados do Caged, nós já ultrapassamos a marca de 13 mil postos de trabalho. Nós percebemos que 70% disso diz respeito às obras de infraestrutura e isso é sempre importante porque é uma contribuição importante que o setor dá para a redução do número de desempregados”.

Apesar disso, Carvalho pondera que é necessária atenção a outros segmentos que vem sendo penalizados pelos altos preços e, com isso, tem obtido resultados inferiores ao seu potencial. “O desempenho na incorporação ou na habitação de interesse social são tímidos e não condizem com essa realidade. Há um freio muito forte, por exemplo, no lançamento de novos empreendimentos. Se nós não tivéssemos enfrentando dificuldades tão grandes com a alta dos materiais de construção, com certeza teríamos números ainda mais significativos”, destacou o presidente do Sinduscon.

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