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Pará é destaque da geração de emprego na Região Norte

Nos últimos 12 meses, estado já criou mais de 58 mil vagas

Fabrício Queiroz
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De janeiro a abril deste ano, o Pará teve um saldo positivo de 8.614 postos de trabalho. O resultado coloca o estado como líder no balanço dos empregos formais na região em 2022, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Previdência divulgado nesta segunda-feira, 06. Só no mês de abril foram 32.923 admissões contra 28.429 demissões, gerando um saldo de 4.494 postos de trabalho.

No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, os demais do Norte também aparecem com uma flutuação positiva na geração de emprego. A relação entre admissões e demissões mostra um saldo de 35.206 postos de trabalho, sendo: 8.535 no Amazonas, 6.217 em Rondônia, 4.284 no Tocantins, 3.012 no Amapá, 2.304 no Acre e 2.240 em Roraíma.

Quando se considera apenas o mês de abril, o Pará também figura como o estado que mais gerou empregos no período. A diferença entre o total de admitidos e desligados nas demais unidades da federação ficou da seguinte forma: o Amazonas teve um saldo de 3.715 postos de trabalho, Rondônia aparece em seguida com 1.315, o Acre teve 718, no Amapá foram 752, em Tocantins foram 544 e em Roraíma o resultado foi de 405.

Nesse período, no Estado do Pará, o setor econômico que mais contribuiu para o saldo de empregos formais foi o de Serviços, que teve 11.429 admissões e 9.543 demissões, gerando um saldo de 1.886 postos de trabalho. Em seguida está o comércio com balanço de 1.335 postos, enquanto a construção com teve fechou o mês com 793 postos de trabalho de saldo e a indústria com 720. Na contramão desse movimento aparece a agropecuária, que realizou 2.142 admissões contra 2.382 desligamentos, gerando um saldo negativo de 240 postos.

Quando se analisa a flutuação entre janeiro e abril deste, os setores de serviços e comércio também figuram como os principais empregadores. No setor de serviços houve a geração de 6.581 postos de trabalhos e no comércio foram 2.055. Já a agropecuária tem um saldo positivo ao longo dos meses, com a geração de 894 postos de trabalhos enquanto na indústria foram 349 postos de trabalhos. O destaque negativo fica por conta da construção que perdeu 1.265 postos de trabalhos nos primeiros meses deste ano.

O secretário de estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, Inocencio Gasparim, comemorou os resultados do Pará, ressaltando ainda que o balanço dos últimos 12 meses também é positivo com 58.769 postos de trabalho gerados, fazendo o estado ocupar a 13ª colocação em empregabilidade em todo o país. “Isso é resultado da reabertura de mercado pós pandemia, fruto também das atividades de trabalho que voltam à sua normalidade, além do número de vacinados em nosso estado ser significativo, o que também contribui e dar mais segurança nessa retomada”, afirmou.

Em relação aos desafios apresentados em setores como o da construção, Gasparim apontou que o Governo do Estado vem atuando com a promoção de obras em estradas, escolas, creches, estádios e hospitais que vem a contribuir para o aumento da geração de novos empregos. “Além do incentivo ao consumo e o aquecimento da indústria, continuamos trabalhando na manutenção destes números e na proposição de políticas públicas que contribuam com a qualificação profissional e consequentemente da empregabilidade”, destacou.

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