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Margem Equatorial: presidente da Petrobras destaca necessidade de continuar produzindo petróleo

As exportações de petróleo bruto contribuíram com US$ 27,8 bilhões para a balança comercial brasileira

Denise Luna/Estadão Conteúdo
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Em plena batalha para conseguir explorar uma nova fronteira na Margem Equatorial brasileira, e assim garantir a continuidade da produção de petróleo no Brasil, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, publicou em uma rede social texto recebido do presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy, onde o executivo destaca a importância da commodity.

"Para quem acha que o País pode abrir mão do petróleo de uma hora para outra, sem prévio planejamento, segue texto que acabei de receber do presidente do IBP", diz a executiva, sobre o texto que ressalta a contribuição do combustível fóssil na balança comercial brasileira.

Ardenghy explica, no texto enviado à Magda, que o petróleo foi o principal produto exportado pelo País até julho deste ano, ultrapassando a soja, conforme o executivo já havia informado em agosto.

Em termos monetários, as exportações de petróleo bruto contribuíram com US$ 27,8 bilhões para a balança comercial brasileira, contra US$ 22,2 bilhões entre janeiro e julho de 2023.

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Dados da Associação dos Exportadores Brasileiros (AEB) projetam que, pela primeira vez na história do comércio exterior brasileiro, em 2024 a exportação de petróleo, em bruto poderá ultrapassar a barreira de US$ 50 bilhões.

A Petrobras ainda aguarda para este ano a licença ambiental para perfuração de um poço na bacia da Foz do Amazonas, o FZA-M-59, na Margem Equatorial brasileira, maior aposta da estatal para recuperar as reservas de petróleo do País, diante do início do declínio dos gigantescos reservatório da região do pré-sal.

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