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Hortaliças, legumes e verduras tiveram aumentos de preços acima da inflação, aponta Dieese/PA

Ao longo de 2021, o preço do quilograma da abóbora aumentou em 31,13%, enquanto que a inflação registrada pelo INPC do IBGE no mesmo período foi de 8,50%

O Liberal
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O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA) divulgou uma pesquisa que aponta aumentos acima da inflação no preço das hortaliças, verduras e legumes consumidos no Pará. De acordo com o estudo, de janeiro a novembro deste ano, a maioria das hortaliças, verduras e legumes comercializados em Feiras Livres e Supermercados da Grande Belém apresentaram aumentos de preços superiores à inflação geral do mesmo período, estimada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como sendo em torno de 8,50%.

Neste período, os maiores reajustes de preços ocorreram no quilograma da abóbora, que acumulou alta de 31,13%; no kg do pimentão verde, com alta de 25,70%; no kg da Batata doce rosa, com alta de 22,25%; no maço de cheiro verde, com alta de 19,19%; no kg da batata doce branca, com alta de 16,42%; no kg do pepino, com alta de 15,66%; no maço da alfavaca, com alta de 14,14%; no kg do chuchu, com alta de 13,90%; e no kg do repolho, com alta de 10,05%. No mesmo período analisado, poucos produtos da categoria apresentaram quedas de preços, com destaque para o kg batata lavada, com recuo de 10,33%, seguida do kg da cenoura, com queda de 4,42%; do kg de cebola, com queda de 3,00%; do maço de jambu, com queda de 1,85%; e do maço de cariru, com queda de 1,00%.

A pesquisa também aponta que, se considerarmos o período dos últimos 12 meses (de novembro de 2020 a novembro de 2021), o aumento nos preços da categoria também foi muito acima da inflação do mesmo período, estimada pelo IBGE como sendo de 11,5% (INPC/IBGE). Por exemplo, neste período de 12 meses, o kg da abóbora aumentou seu preço em 32,89%, o kg da batata doce rosa em 23,56%, o maço de cheiro verde em 23,56%, o kg do repolho em 20,28%, o kg do chuchu em 19,68%, o kg do pimentão verde em 19,56%, o kg da batata doce branca em 17,20%, o kg do pepino em 17,07%, o kg da beterraba em 15,67% e o maço da alfavaca em 15,31%. Ainda neste período, o produto que se destacou por sua queda de preços foi o kg do maxixe, que recuou apenas 1,59%.

Considerando somente o mês de novembro de 2021, há ainda maior discrepância entre a inflação registrada pelo IBGE e a alta nos preços das hortaliças, verduras e legumes comercializados em Belém. Neste mês, o INPC registrou uma inflação de 0,84%, enquanto que, em Belém, o preço do kg do pepino aumentou em 10,03%, o kg da batata doce rosa teve alta de 9,48%, o maço da alfavaca maço aumentou em 6,60%, o kg do chuchu registrou alta de 5,90%, o kg do pimentão verde aumentou em 5,63%, o maço do cheiro verde teve alta de 5,36%, o kg da batata doce branca aumentou em 2,96%, o kg da abóbora registrou alta de 2,86%, o maço do alface aumentou em 2,55%, o kg da batata lavada teve alta de 2,27%, o kg da cenoura aumentou em 1,83%, o kg da cebola teve alta de 1,14% e o maço da salsa aumentou em 1%.

Quanto às quedas de preços neste período, o maço de jambu, o kg do maxixe, o maço da cebolinha, o maço de cariru, o maço da chicória, o kg do repolho e o maço do feijão verde registraram quedas de preços de 5,92%, 3,44%, 3,43%, 1,98%, 1,85%, 1,61% e 1,00%, respectivamente.

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