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Grande Belém: Inflação acumulada alcança 6,44% em setembro

Dados foram divulgados na manhã de sexta-feira (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O Liberal

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), na Região Metropolitana de Belém, ficou em 1,04% em setembro, acima do registrado no mês anterior (0,75%), puxado principalmente pelo aumento na energia elétrica, botijão de gás e combustíveis. Depois de fevereiro (1,4%), este foi o segundo maior índice registrado na capital paraense este ano. O resultado observado no mês passado também ficou acima do registrado em setembro de 2020 (0,95%). Além disso, a inflação acumulada nos primeiros nove meses deste ano (6,44%) é maior que a acumulada no ano anterior (1,37%). Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, no Pará, os principais responsáveis pelo aumento de preços foram os grupos Transportes (0,9%) e Habitação (4,8%). Dentro desses grupos a energia elétrica residencial teve grande impacto nos preços (9,44%) - no mês passado, vigorou a bandeira vermelha patamar 2, com acréscimo de R$ 9,492 a cada 100 kWh consumidos. Já o gás de botijão apresentou aumento de 2,85%. A gasolina também contribuiu para o aumento da inflação na RMB (1,35%).

“A gente tem observado uma sequência de aumentos do GLP (gás liquefeito de petróleo) nas refinarias pela Petrobras. Há ainda os reajustes aplicados pelas distribuidoras. Com isso, o preço para o consumidor final tem aumentado a cada mês. Já foram 16 altas consecutivas”, observa o gerente do IPCA, Pedro Kislano.

Apesar do reajuste, Belém teve a segunda menor variação no mês de setembro, enquanto, Curitiba e Porto Alegre tiveram os maiores índices, de 1,54% e 1,53%, respectivamente. Na Região Metropolitana de Belém, o grupo de alimentação e bebidas teve queda de -0,21% em setembro, contribuindo para que a alta dos preços não fosse ainda maior. Alguns alimentos também tiveram queda, como feijão preto (-8,35%), leite condensado (-6,75%), cebola (-6,44%) e arroz (-5,28%).

Em contrapartida, alimentos como laranja (7,56%), cenoura (7,13%), batata (6,33%), banana (6,06%), e tomate (5,69%) apresentaram aumento nos estabelecimentos visitados pela pesquisa de preços do IBGE.

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