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Fluxo de clientes se intensifica nas vésperas do Dia dos Pais, mas ainda está abaixo do esperado

Muitos consumidores deixaram as compras para última hora. Lojas fizeram promoções.

Elisa Vaz
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Quem deixou a compra do presente do Dia dos Pais para esta sexta-feira (12) enfrentou um fluxo moderado de pessoas com o mesmo objetivo. Apesar de muitos consumidores terem ido a um shopping no centro de Belém em busca de lembranças para os pais e maridos, havia tranquilidade se comparado a outras datas comemorativas, como Natal e Dia das Mães. Até os lojistas que tentaram atrair o público com promoções não faturaram tanto e esperam uma reviravolta neste sábado (13).

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Gerente de uma loja de sapatos masculinos e femininos, Raíssa Menezes diz que o fluxo de clientes no shopping ficou bem abaixo do esperado nos últimos dias, e que a loja, provavelmente, não vai conseguir bater sua meta de vendas para o período. Nos últimos dois anos, mesmo com as restrições mais severas contra a covid-19, a movimentação foi maior, segundo ela. E, em relação a 2019, houve queda de cerca de 60%.

“Estamos acreditando que podemos recuperar um pouco neste sábado. Estamos focados, oferecendo promoções para todos os clientes que entram na loja, mas tá bem fraco”, relata. A campanha usada na loja foi a seguinte: na compra de duas sandálias, o consumidor ganha 20% de desconto, e se comprar uma sandália e um acessório, ganha 10%. O que mais está sendo vendido são sandálias, sapatos sociais e tênis, com uma média de gasto por cliente de R$ 139.

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Lojas de times faturam

Em meio ao baixo movimento em algumas lojas do shopping, dois estabelecimentos se destacaram com filas de consumidores na tarde desta sexta-feira: Remo e Paysandu. Na loja azulina, a vendedora Thaís Oliveira afirmou que os itens esportivos relacionados ao time estão sendo bastante procurados pelo público, o que tem gerado movimento intenso na loja desde a última segunda-feira, que deve aumentar neste sábado.

“Ficou de acordo com o que estávamos esperando. Sempre estimamos de acordo com o ano anterior, e agora cresceu por volta de 10%”, comenta a atendente. A camisa blackout é a mais popular, com custo de R$ 160, e a oficial de jogo também tem sido bem vendida, pelo preço de R$ 230. O sucesso nas vendas não dependeu de promoções – como a última camisa, mais cara, é lançamento, está saindo com o preço normal.

A professora Nívea Corrêa, de 42 anos, foi até a loja com a filha, Emily, de 10 anos, garantir o presente de Dia dos Pais da criança. Ela conta que deixou para a última hora porque estava esperando a camisa chegar em outro estabelecimento, mas, como demorou, preferiu ir até o shopping. “Já estava decidida que esse seria o presente, então não pesquisei preços. Vi a camisa e gostei dela. Agora estou em dúvida se levo outra, de um material que possa colocar o nome”, conta.

Já na loja do Paysandu, o ticket médio dos consumidores é de pelo menos R$ 250 – a equipe preparou uma promoção em que, a cada R$ 250 em compras para o Dia dos Pais, o consumidor concorre a um sorteio que inclui ensaio fotográfico na Curuzu e visita com guia no estádio. “A nossa camisa da seleção custa R$ 259, e muita gente está procurando ela. Até porque vai ser legal usar uma camisa amarela do Paysandu durante os jogos da Copa”, afirma a vendedora Manuela de Jesus. Segundo ela, a semana foi bem melhor do que a equipe esperava. Desde a última segunda-feira os funcionários têm trabalhado sem parar devido ao fluxo intenso, que também deve aumentar no final de semana.

Agente de turismo, Elisângela Moura, de 37 anos, é remista, mas estava na loja do Paysandu em busca de um presente para o marido, que torce para o time rival. Como ele já queria a camisa, a consumidora não pesquisou preços antes de ir até o estabelecimento garantir a surpresa. “Tá dentro do que eu esperava. Os filhos participaram da decisão, mas já era algo que o marido queria”, conta.

Shopping prevê aumento de 30% nas vendas

Na reta final antes do Dia dos Pais, a expectativa dos lojistas de outro shopping de Belém é positiva. Segundo a representante da categoria, Mary Pinheiro, que atua como gerente em um estabelecimento do local, há muito entusiasmo porque, para as lojas masculinas, a data é um “segundo Natal”. Em média, o movimento nos últimos dias cresceu 30% comparado aos meses normais.

“Foi um grande desafio manter os números saudáveis nos anos de pandemia, uma vez que a preocupação era outra, mas tivemos que nos reinventar de várias formas, desenvolvendo e utilizando de outras ferramentas, como, principalmente, a venda online. E, finalmente, após o retorno do comércio com as lojas abertas, estamos, cada vez mais, retomando com grande força”, avalia Mary.

Neste sábado que antecede a comemoração dos pais, ela diz que o fluxo de consumidores no shopping ainda deve crescer e que, junto com esta sexta-feira, deve ser o dia de mais vendas em todo o mês de agosto no segmento masculino. A média de gastos na loja em que ela trabalha é de R$ 600.

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