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Financiamento ou consórcio: saiba como pagar menos

As duas modalidades têm suas vantagens e desvantagens. Confira se vale a pena fazer financiamento ou se o consórcio é vantajoso nas compras.

Elisa Vaz

Na hora de fazer uma compra de valor alto, muitos consumidores ficam na dúvida entre consórcio financiamento. O ideal mesmo é juntar dinheiro, se preparar e tentar pagar à vista, porque, nas duas modalidades, o consumidor acaba pagando bem mais que o valor inicial daquele imóvel ou veículo, por exemplo. Mas, como essa não é uma realidade para todos, confira um pouco sobre cada um:

Financiamento: vale a pena?

Parecido com um empréstimo, essa modalidade gera uma dívida com juros que o cliente assume durante um tempo. Se for um mal pagador, as condições serão piores. Se estiver com nome sujo, fica mais difícil ter boas taxas. Então, é uma modalidade para quem é organizado financeiramente.

Nela, há a exigência de um valor mínimo de entrada, geralmente. Para financiar imóveis, é preciso ter pelo menos 20% do valor do bem. Isso pode ser um ponto contrário para quem está sem dinheiro. Mas, quando não há exigência de entrada, os juros podem ser maiores – o que também é negativo.

Outra coisa que interfere no financiamento é o cenário econômico maior: a taxa Selic, mínima de juros. Se ela aumenta, os juros do mercado também sobem e, com isso, há mais risco de endividamento.

Confira algumas vantagens:

  • Prazos mais longos
  • É possível contratar uma parcela que caiba no orçamento
  • Dá para receber o bem de imediato

Consórcio é bom?

Funciona da seguinte forma: vários compradores se unem e pagam todos os meses as parcelas para comprar um bem. Mas, todo mês, apenas algumas pessoas recebem a carta de crédito para isso, por meio de sorteios e lances.

Pode-se dizer que é uma jogada de sorte. Não há garantia de que o cliente vai conseguir ter acesso rapidamente ao que comprou. Já que é preciso esperar o bem, especialistas indicam, inclusive, que o consumidor use o valor das parcelas para investir, ganhar rendimentos e, então, comprar à vista.

Algumas desvantagens são: há taxa da empresa para administrar o processo, e se o consumidor desistir do bem precisa arcar com uma multa que corresponde a parte de tudo que já pagou.

Confira algumas vantagens:

  • Não há exigência de valor mínimo de entrada
  • Tem parcelas menores e valor total mais baixo
  • É possível desistir

Leia mais: Saiba se é vantajoso entrar em um consórcio de carro ou imóvel

Financiamento ou consórcio?

Antes da decisão, é possível usar simulações de financiamentos e consórcios para saber se a diferença entre os dois é muito grande. É possível fazer isso por meio de alguns sites.

Ademicron é especializado em consórcios e lá é possível simular as parcelas. Considerando um imóvel no valor de R$ 500 mil para ser pago em um prazo de 240 meses, ou seja, 20 anos, a parcela normal seria de R$ 2.583,33 - se a parcela fosse reduzida, a prestação seria de R$ 1.958,33.

Outro site, o Loft, faz simulações de financiamentos. No mesmo valor e prazo, R$ 500 mil em 20 anos, mas considerando uma entrada de 20% (R$ 100 mil), o cliente pagaria o financiamento de R$ 400 mil a juros de 8,99% ao ano - a instituição mais barata seria a Caixa Econômica Federal. A primeira parcela seria de R$ 4.641,68, e a última de R$ 1.703,67, segundo o site.

Caso o valor final fique parecido, o financiamento tem vantagem de o cliente já sair com o imóvel ou veículo sem precisar esperar. Mas caso seja discrepante e o contratante não estiver com pressa, o consórcio pode sair mais barato.

Dica: O Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores assalariados com carteira assinada pode ser usado na compra de um imóvel, tanto no financiamento como no consórcio.

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