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Mercado de personalizados: a diferença como atrativo para seduzir a clientela em Belém

Esse tipo de serviço gera renda a empreendedores e agrada consumidores

Natália Mello

O mercado de personalizados tem sido uma alternativa para que empreendedores de Belém faturem, especialmente em datas comemorativas. Em alguns casos, como o da comerciante e vendedora Caroline Gomes, 23 anos, é possível tanto se sustentar com a iniciativa, que em períodos específicos pode render até R$ 5 mil, como servir como complemento de renda.

A jovem de 23 anos trabalha com personalizados desde 2017. Ela conta um pouco sobre os produtos que oferece. “Faço buquê de coxinha, de brigadeiro; é uma festa na caixa de personalizados. Tem barca de doces, barca de salgados, canecas com fotos, doces e bolos.” Ela explica que faz todo o trabalho sozinha e, dessa forma, sustentou a família por dois anos. Mas, há três meses, passou a trabalhar, agora formalmente, no setor de vendas de uma concessionária.

image Caroline Gomes espera com ansiedade o Dia dos Namorados (Arquivo pessoal)

Caroline conta que começou a trabalhar cedo, com um pequeno negócio, quanto ainda era aprendiz em uma empresa. Atualmente, com a nova ocupação de carteira assinada, ela diz que dá para conciliar com o emprego fixo e manter um ganho mensal médio de R$ 2 mil, com destaque para a movimentação do primeiro semestre.

A jovem trabalha com caixas e presentes que variam de R$ 25 a R$ 200. “Meu faturamento varia de acordo com o período. Mas, certamente, o primeiro semestre é quando a gente mais fatura, porque tem o mês de março, que é o das mulheres, em abril vem a Páscoa, depois o Dia das Mães, o Dia dos Namorados”, diz Caroline. Ela conta que essas duas últimas datas são o ápice da loja. “Já cheguei a faturar de R$ 4 a R$ 5 mil só no Dia dos Namorados”, afirma ela, que, para isso, vendeu entre 40 e 60 caixas personalizadas. “Sempre lanço campanhas específicas para as datas, e tenho um portfólio específico, porque é quando vem a maior parte do meu faturamento”, diz. Para ela, o segundo semestre, “que é basicamente Dia dos Pais e Natal”, não é tão vantajoso.

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Moda feminina

A estudante de fisioterapia Jaqueline Pires, 25 anos, também trabalha com personalizados. Há cerca de três anos, o trabalho é conciliado com outras atividades. No momento, ela está abrindo uma loja de moda feminina e ainda conta com os rendimentos dos investimentos que faz na bolsa de valores. “Os personalizados representam cerca de 30% da minha renda”, detalha, pontuando que, como Carolina, o rendimento muda em determinadas datas, especialmente nos períodos do Dia das Mães e Dia dos Namorados. “Faço cestas e boxes personalizados, café da manhã, frios e brunch. Quando comecei, tinha 100% de lucro. Mas, agora, em 2022, senti que os preços estão elevados e precisarei mudar algumas coisas”, explica.

Jaqueline mora sozinha, e explica que a renda vinda dos personalizados fica entre R$ 800 e R$ 900 por mês, podendo chegar a dobrar dependendo do período do ano. “No Dia das Mães, cheguei a fazer R$ 1.600. No Dia dos Namorados, consigo levantar R$ 1.200, R$ 1.300. São duas datas que eu não consigo respirar, e preciso até contratar ajudante”, revela.

Inglês personalizado

image Allana de Melo está à frente de um curso de inglês com aborgagem comunicativa de acordo com o perfil de cada aluno. (Thiago Gomes / O Liberal)

Também existem outros profissionais que trabalham de forma individualizada, mas não oferecem produtos e, sim, serviços. É o caso da CIP English, um curso de inglês personalizado que oferece atendimento no local de preferência dos alunos (online, casa ou trabalho), para todas as faixas etárias.

Allana de Melo, que está à frente do projeto, conta que a metodologia possui abordagem comunicativa, de acordo com o perfil de cada aluno, levando em conta interesses, necessidades, dificuldades, objetivos, ritmo e estilo de aprendizagem personalizado.

“Nossas propostas de ensino também podem envolver atendimentos sazonais, com foco em conversação, preparatório para provas de proficiência internacionais, inglês para viagens, etc. Nosso ensino visa a qualidade e referência em ensino personalizado. Atualmente, já estamos em mais de 400 lugares em Belém. A proposta é de um curso personalizado que vai até os alunos. Nossa metodologia é superdinâmica, criativa, imersiva e fora da caixa”, diz Allana.

A empreendedora ressalta que o curso é pioneiro em atendimento personalizado em Belém, e inova com a adoção dessa metodologia. “E, no Brasil, ainda não temos referências de um trabalho semelhante. Recentemente, foi inaugurado o escritório da empresa e, na ocasião, recebemos uma investidora de Belo Horizonte (MG), que veio exclusivamente para conhecer nossa empresa”, explica.

Luma tem 11 anos e diz o motivo de preferir ter as aulas de inglês em casa em vez de em uma turma tradicional. “Quando estou em casa, me sinto mais à vontade, fico mais descontraída, faço mais perguntas e entendo muito mais a matéria do que na sala. Lá tem mais pessoas junto, às vezes a professora explica rápido, e acabou”, compara.

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